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A Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG) – gestora de fundos imobiliários controlada pelo Credit Suisse no Brasil – comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (4), que, até o momento, ainda não tem uma decisão sobre a incorporação do grupo pelo Pátria Investimentos. Na semana passada, a coluna Broadcast, do Estadão, destacou que a gestora havia comprado a CSHG em uma transação de US$ 160 milhões. Apesar de confirmar negociações para a venda da empresa, a CSHG nega já ter chegado a um acordo. “Continuamos analisando uma potencial venda das atividades da administração e gestão dos FIIs e, nesse contexto, informamos que está sendo conduzido um processo competitivo, incluindo negociações com potenciais compradores”, explica comunicado da CSHG. “A administradora ressalta que, até o momento, não existe qualquer decisão final, acordo, contrato ou obrigação vinculante de venda, cessão ou transferência, a qualquer título, das atividades”, complementa o texto. No comunicado, a CSHG explica que o negócio faz parte da estratégia do Grupo UBS na Suíça (Grupo UBS), na qualidade de controlador do grupo Credit Suisse e indiretamente da administradora. “[O novo controlador está] em processo de integração de suas atividades com a operação global anteriormente detida pelo Credit Suisse”, reforça o fato relevante divulgado hoje. Juntos, os FIIs da CSHG somam quase de R$ 14 bilhões em patrimônio líquido. O do HGLG11, por exemplo, maior fundo de logística em número de cotistas – 424 mil – soma R$ 5,1 bilhões. Ifix hoje: XP Investimentos Abra a sua conta e ganhe uma mochila XP Aston Martin Confira os 4 passos para garantir a sua EU QUERO Na sessão desta segunda-feira (4), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – opera no campo positivo. Às 10h32, o indicador registrava alta de 0,20%, aos 3.181 pontos. Confira os demais destaques do dia. FII eleva dividendo em 30%, crava maior alta no mês e 88 mil investidores têm pequeno alívio em novembroO FII Versalhes RI (VSLH11) encerrou novembro com valorização de 21%, a maior alta entre os principais fundos imobiliários do mercado. O desempenho ajudou na performance do Ifix – índice dos FIIs mais negociados da B3 –, que subiu 0,66% e voltou ao campo positivo – após queda de 1,97% em outubro. Os dados são da Economatica, plataforma de informações financeiras, e tomam como base apenas os 109 fundos da carteira teórica do Ifix. O desempenho considera a valorização da cota e os dividendos distribuídos no período. Dos fundos monitorados, 40 registraram queda no penúltimo mês de 2023. O BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) encabeçou a lista das maiores perdas, com baixa de 9% no período. Os FIIs híbridos – que investem em mais de uma classe de ativos – tiveram retorno médio de 2,2%, o maior entre os principais segmentos do mercado, aqueles com pelo menos 4 representantes. Confira o desempenho dos demais tipos de fundos imobiliários em novembro. FIIs de “tijolo” têm retorno 4 vezes maior do que fundos de “papel” em 2023O mercado de fundos imobiliários acumula valorização de mais de 10% ao longo do ano e boa parte do desempenho pode ser atribuída aos FIIs de “tijolo” – que investem diretamente em imóveis. Focada em espaços como escritórios, shoppings e galpões logísticos, esta classe de FII apresenta valorização de 16,1% em 2023, de acordo com o Índice Teva de Fundos Imobiliários de Tijolo (ITIT). O desempenho é quase quatro vezes maior do que os 4,5% do Índice Teva de Fundos Imobiliários de Papel (ITIP) – que monitora os FIIs que têm no portfólio títulos de renda fixa atrelados a indicadores de inflação e à taxa do CDI. O comportamento dos FIIs de “tijolo” também está em linha com a expectativa do mercado, que vê na redução dos juros e na apreciação dos imóveis gatilhos para destravar valor desses fundos. Newsletter Liga de FIIs Receba em primeira mão notícias exclusivas sobre fundos imobiliários |
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