A “velha guarda” do mercado não está tão pessimista com os EUA – mas a história é outra com o Brasil
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22/09/2023
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O fator “cabelo branco” no mercado é muito importante. Sobreviventes, esses profissionais assistiram diversas crises e ciclos, e o mais importante: resistiram a tudo isso e seguem em atividade até os dias de hoje.
Sérgio Machado, gestor na MAG, e Alfredo Menezes, gestor na Armor Capital, são dois exemplos dessa classe. Juntos somam quase cem anos na indústria e estiveram conosco como convidados no último episódio do Stock Pickers. Uma conversa “raiz” sobre os mercados, sem grandes maquiagens.
Alguns pontos me chamaram atenção:
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Ambos se mostraram extremamente incomodados com a situação fiscal brasileira, foram enfáticos ao dizer que as pessoas não estão entregando o peso que esse ponto merece. Para os dois, é um risco latente no cenário.
Mesmo que saibam que essa “bomba” possa estar armada, eles não imaginam quando ela pode explodir. Dito isso, e por questões de preço, os dois são mais pessimistas com os ativos brasileiros, em especial, com a Bolsa.
Menezes, que foi tesoureiro do Bradesco, disse gostar da operação de aplicar nos juros mais curtos e tomar os juros mais longos. No bom português, ele acredita que a curva de juros deva inclinar.
Além disso, quando o assunto foi EUA, os dois mostraram mais otimismo. Machado sempre retoma o ponto da capacidade de recuperação da economia americana ser assustadora. Para Menezes, a inflação é melhor que o mercado espera daqui para frente.
Um cenário de “no landing” é o mais provável. Ou seja, não devemos assistir uma recessão americana e ela deve desacelerar de maneira imperceptível.
O assunto de mercado foi denso, a resenha foi solta como numa mesa de bar – assista o último episódio do Stock Pickers.