(Imagem: Skype | Reprodução)
Skype. Era essa a empresa que todo pensava quando o assunto era chamada de voz e vídeo online e troca de mensagens instantâneas.
A empresa foi criada em 2003 por dois engenheiros suecos, e conquistou o mundo rapidamente, com seu serviço de qualidade e gratuito.
- Era quase que um ritual, para quem tinha amigos ou familiares distantes, fazer uma chamada no Skype para matar a saudade.
Esse crescimento chamou a atenção da eBay, gigante do comércio digital, que, em 2005, comprou a startup por cerca de US$ 2,6 bilhões.
Nos anos seguintes, o Skype nadou de braçada no oceano azul que encontrou no mercado de comunicação.
Até que… A concorrência apertou. Por volta de 2010, surgiram outros players fortes no mercado, como o WhatsApp e o FaceTime da Apple, com experiências semelhantes ? ou até melhores.
Sem contar que as operadoras telefônicas começaram a oferecer planos de dados mais acessíveis e redes de internet mais rápidas, o que também pôs à prova o bizness do Skype.
Ele ficou parado no tempo ??
Em 2011, na tentativa de retomar o crescimento da empresa, a Microsoft gastou US$ 8,5 bilhões para adquiri-lo.
No entanto, mesmo com as possibilidades de integração com os outros serviços que a BIG TECH oferece, o declínio da plataforma continuou.
- O número de usuários ativos caiu de 40 milhões, em 2020, para 36 milhões, neste ano. Embora esteja caindo, não dá pra negar que ainda é muita gente.
Mas, na prática, seu uso não é mais como antes. Na própria pandemia, muito provável que você tenha usado o Zoom, o WhatsApp, o Meet ou o Teams, da própria Microsoft, em vez do Skype.
Falando no Teams… O app de comunicação cresce rapidamente e já conta com mais de 300 milhões de usuários mensais. O Skype pode ser esquecido, mas a Microsoft ainda está no game.