O mundo está registrando uma alta considerável na busca por sessões de terapias nas últimas duas décadas, para todas as faixas etárias, gêneros e etnias.

Em 2004, apenas 13% dos adultos visitaram algum profissional de saúde mental. No ano passado, esse número chegou a 23%. Ainda que pareça pouco, é uma alta considerável.

A parcela das pessoas que classificam sua própria saúde psicológica como ?excelente? é a menor da história ? apenas 31%. Na faixa etária de 18 a 24 anos, esse número cai para 20%.

Além disso, ela também representa uma maior conscientização das pessoas. Tanto que 87% dos adultos concordaram que ter um transtorno de saúde mental não é nada para se envergonhar.

? A pandemia impulsionou. O isolamento social aumentou os níveis de depressão e ansiedade entre americanos de diferentes tipos, incluindo meninas adolescentes, pais de crianças pequenas e aposentados.

Mas há barreiras para parte da população ?

A primeira delas é a financeira. Apesar de ter terapias abertas, públicas ou voluntárias, o custo médio mensal das consultas é de US$ 178 ? ou 850 reais. Isso faz 40% dos pacientes precisarem da ajuda de alguém para arcar com esses custos.

A segunda é a física. Mais de 2/3 dos respondentes vivem em regiões com profissionais de saúde mental suficientes. Essa pesquisa foi realizada nos EUA.

No Brasil, a pesquisa mais recente mostrou que 83,5% dos psicólogos notaram aumento na busca por sessões de terapia com a chegada da pandemia.