(Imagem: Push | Reprodução)

? Conheça a Push

A Push Matcha é uma energy brand que quer revolucionar o mercado de energia e funcionalidade para as pessoas, tornando-se a melhor amiga de quem vai estudar, trabalhar ou fazer um esporte.

Mas, antes de mais nada, você sabe o que é matcha? Basicamente, é um pozinho verde extraído das folhas de chá verdeque traz diversos benefícios, como energia prolongada, regulação do intestino e ação antioxidante.

Hoje, a Push possui dois produtos feitos com matcha:

1) Matcha em pó: Uma verdadeira dose de energia para ser tomada de qualquer forma ? seja como matcha latte, no whey, iogurte, suco ou em receitas.

2) POW: Energético natural a base de matcha. É como uma limonada adoçada, com matcha e gás.

? Modelo de negócio

(Imagem: Push | Reprodução)

A Push vende seus produtos em diferentes canais. Atualmente, a receita vem da seguinte forma:

• 50% online ? Através do e-commerce próprio da empresa;
• 20% food service ? Venda em grandes quantidades para estabelecimentos comerciais;
• 20% varejo ? Lojas e supermercados que revendem os produtos;
• 10% outros ? Como collabs e acessórios.

Dito isso, o food service merece um destaque especial. Antes da Push, o matcha era pouco conhecido no Brasil. Para outras empresas que vendiam matcha, era somente mais um produto do portfólio. Só quem já conhecia comprava.

Esse foi um grande desafio da Push, que precisou educar as pessoas não só sobre o que era o produto, mas também sobre como consumi-lo.

• Para isso, o food service foi essencial. Eles fizeram parceria com vários estabelecimentos, como cafeterias, para incluírem a marca no menu, criando receitas com seu matcha.

Dessa forma, em vez de ensinar milhares de clientes, bastava ensinar ao barista, que as pessoas, ao pedirem a bebida, naturalmente aprenderiam como consumir o matcha ? gerando interesse pelo produto.

? Como tudo começou

(Imagem: Push | Reprodução)

O Bruno, fundador da Push, é de Belo Horizonte. Ele fazia faculdade por lá, mas não estava gostando, o que lhe fez ir a São Paulo estudar.

Desde sua chegada em SP, trabalhou no mercado financeiro, onde aprendeu muito, principalmente a entender o racional de investidores, identificar gargalos e erros cometidos por empresa e como gerir o capital levantado.

Acontece que, nesse período, sua saúde ficou ruim. Ele se alimentava mal, chegou a bater 120kg e estava tendo problemas de refluxo e ansiedade.

• Além disso, tinha o café como melhor amigo ? mas em quantidades altíssimas, prejudiciais.

Ao lado do energético e pré-treinos, o cafezinho é uma das principais escolhas de muitas pessoas durante o trabalho, estudo ou prática de atividades físicas.

No entanto, essas bebidas, quando consumidas em excesso, podem trazer alguns prejuízos à saúde, além do efeito rebote ? cansaço repentino após o pico de energia, que faz com que você tenha que consumir ainda mais daquela bebida.

Pela situação em que Bruno se encontrava, ele cortou tudo isso. Mas continuava cansado, sem energia e ansioso, rendendo menos do que esperava.

Foi aí que sua namorada, que já tomava matcha todo dia, deu o ultimato para ele ser mais saudável, incentivando que ele também começasse a tomar matcha. Ele adorou.

Tanto, que começou a incentiva-la a criar sua própria marca de matcha. Mas ela não quis. Então, ele pensou? Por que não eu?

Decisão tomada, começou a ir atrás e, através de um amigo dos EUA, conheceu um fornecedor do Japão ? o melhor produtor de matcha no mundo. Depois de 77 e-mails, conseguiu fechar a exclusividade com o fornecedor.

Com medo de largar o emprego estável para empreender, Bruno foi a um jantar na casa de um amigo, com um grupo de empreendedores. Garrafa após garrafa, eram 4h da manhã e a conversa sobre o que seria a Push tinha rendido.

• No dia seguinte, ainda meio de ressaca, Bruno ligou para seu chefe e pediu as contas.

Então, trouxe um designer para ajudá-lo na criação da marca ? o Gabriel, que, depois, se tornou sócio. Eles desenharam a marca para ser algo que chamasse a atenção, focado em pessoas jovens.

Nas devidas proporções, a ideia era criar algo no estilo Red Bull, em nível de comunidade, representação de marca e lifestlyle. Para isso, sempre se preocuparam em produzir conteúdo.

Em fevereiro de 2021 a marca foi lançada. Em abril, começaram a viralizar no TikTok, com vídeos orgânicos feitos por clientes, o que motivou a criação de um time de embaixadoras para promover o produto, formando a comunidade Push Hub.

O resultado? No terceiro mês de operação, faturaram R$ 75k, muito por conta desse marketing viral.

Inicialmente, o matcha em pó era o único produto. O lançamento do POW, que demorou 12 meses pare ser desenvolvido, foi só em outubro de 2022.

(Imagem: Push | Reprodução)

Desde então, a Push segue na busca de se consolidar como uma fonte de energia saudável, apostando no conceito de ser uma marca descolada e cool e em criar uma comunidade com interesses similares. A empresa já conta com +600 embaixadores da marca e +300 nutricionistas parceiros.

? Recebeu investimentos?

A Push começou com um investimento inicial pequeno, feito pelo fundador Bruno e mais dois conhecidos dele.

Em agosto de 2021, a empresa captou R$ 1 milhão, que acabou gastando mal. Cerca de R$ 800 mil foram embora com (i) lojas no Shopping Cidade Jardim e na Fazenda Boa Vista, (ii) grandes influenciadores e (iii) um time de atletas patrocinados.

Embora os resultados vindos desses investimentos não tenham sido tão bons, deu um awareness bem legal para a marca.

Em agosto de 2022, fez uma extensão da rodada anterior, levantando mais R$ 900 mil ? sendo metade family & friends, por equity, e a outra metade em dívida.

Agora, a Push está terminando sua rodada pre-seed, em que irá captar um valor entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões para:

• Fortalecer os times comercial e operacional;
• Lançar novos produtos em diferentes formatos, incluindo novos sabores, além de ampliar o portfólio para também abranger quem não gosta de matcha;
• Focar mais em food service, varejo e distribuição, enquanto o online segue de forma mais orgânica, como é hoje.

Voltando àquela captação que foi mal alocada? Em novembro de 2021, a Push faturou cerca de R$ 110 mil? Mas gastou R$ 280 mil. Eram 11 pessoas no time.

Após reestruturar a marca e enxugar o negócio, em novembro de 2022, com 5 funcionários, o negócio faturou em torno R$ 220 mil, gerando quase R$ 75 mil de caixa.

? Quem está por trás desse negócio?

A Push foi criada por Bruno Rohlfs. Tempos depois, Gabriel Wanderley, que entrou como designer, se tornou sócio. Ao clicar, você vai para o LinkedIn deles.

? Visão do Bruno

(Foto: LinkedIn | Bruno Rohlfs)

Um dos principais objetivos que ele tem hoje é aumentar as vendas para escritórios. Como o produto tem uma barreira inicial de fazer as pessoas trocarem o café ou energético por Push, eles apostam em fazer muitas degustações, para que as pessoas conheçam o produto.

Afinal, depois que você entra em um escritório, Bruno diz que as pessoas começam a influenciar umas às outras no consumo do produto. O boca a boca in the office.

Outra grande prioridade da marca são os próximos lançamentos. Para quem está no varejo, ter um portfólio amplo de produtos é essencial, tanto para aumentar as vendas quanto para ampliar a penetração em pontos de venda.

• Alerta de spoiler? Tem um pré-treino, novos sabores do POW e matcha latte pronto para tomar vindo aí.

Além disso, o Bruno também está de olho em: Melhorar a margem dos produtos, contratar um COO e montar uma equipe comercial para executar a distribuição desse novo portfólio de produtos.

? Para aprofundar

Podcast. Com o Bruno contando mais sobre sua jornada na Push.

Artigo. Sobre o lançamento do POW.

Matéria. Para aprofundar na história da criação da Push.

Vídeo. Bruno contando mais sobre o início da Push e seu modelo de negócio.

TikTok. O dia em que Bruno conheceu pessoalmente seu fornecedor no Japão.

? Quer trabalhar lá?

Se quiser se juntar ao time de 5 pessoas que estão construindo a Push, envie um e-mail para contato@pushmatcha.com. Vai que você chama a atenção deles?

? E o meu bizness?

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