Caros(as) leitores(as),

Recentemente, assistimos o Ibovespa engatar altas consecutivas e alterar o quadro de retornos em 2023. A diferença do começo desse ano para cá é visível: o mercado parece ter começado a fazer as pazes com os ativos brasileiros.

No episódio 202 do Stock Pickers, o tema não poderia ser diferente. Convidamos duas das principais mentes da RPS Capital para nossa bancada – Paolo Di Sora, sócio fundador e CIO, e Victor Alcalay, analista e um dos responsáveis pela estratégia long biased da casa.

A ideia da conversa era justamente refletir sobre a mudança de sentimento, já que em sua última passagem pelo programa, Di Sora tinha uma visão bem mais pessimista sobre o Brasil. Dito isso, e como todo gestor de recursos é pago para mudar de ideia, a leitura deles mudou completamente.

Para Di Sora, de maneira pragmática, o governo surpreendeu. A expectativa era extremamente pessimista em relação à condução pública, mas o que tem sido entregue até aqui parece ser melhor na margem.

“Conversei com todos os consultores políticos e era unanime que era impossível, por exemplo, a reforma tributária passar” disse Di Sora, ao vivo, antes mesmo da votação da PEC. E realmente passou.

A casa soube aproveitar essa mudança de humor e capturou as altas recentes que assistimos na Bolsa. Porém, eles não acham que as nossas ações estão tão baratas quanto estiveram no passado. Dito isso, reduziram exposições em vários papéis que já chegaram mais próximos de seus valores justos.

Acham que as oportunidades, mais do que nunca, vão aparecer da boa seleção de ativos. Arcos Dorados, PRIO, construtoras de baixa renda e Cosan estão entre as principais apostas da RPS.