A economia, a política e os investimentos foram marcados por importantes acontecimentos nesta semana. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre Jair Bolsonaro, as movimentações no crédito consignado e os rumos da mineradora Vale estão entre os destaques. No universo dos investimentos, também surgiram dúvidas sobre herança em aplicações financeiras.

As notícias refletem tanto desafios quanto oportunidades para investidores e cidadãos – afinal, entender o cenário é essencial para tomar decisões estratégicas.

Confira um resumo das notícias para você terminar a semana bem informado e começar a próxima por dentro de tudo:

Bolsonaro vira réu

“Anistia é passar a borracha”, diz Bolsonaro após virar réu

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu pelos eventos ligados aos atos de janeiro de 2023. 

A decisão foi unânime na Primeira Turma do STF, com os ministros considerando haver indícios suficientes para a abertura de ação penal. Bolsonaro reagiu afirmando que “anistia é passar a borracha”, enquanto o processo avança na Justiça.

Vale em recuperação

“Vários riscos apontados por investidores não existem mais”, diz CFO 

Após um ano de volatilidade, as ações da Vale começam a mostrar sinais de recuperação. O vice-presidente financeiro da companhia, Marcelo Bacci, afirmou que diversos riscos que preocupavam investidores já foram superados, incluindo incertezas relacionadas à gestão da empresa. 

Em entrevista ao InfoMoney, ele ressaltou que a mineradora aprovou um programa de recompra de ações, indicando confiança no valor de mercado da empresa e no avanço de seus indicadores financeiros.

Investidores em cautela com os EUA

EUA podem repetir anos 70, com recessão, inflação elevada e corte de juros, diz Leme

A economia dos Estados Unidos iniciou o segundo mandato de Donald Trump com crescimento sólido e baixo desemprego, mas a percepção dos investidores mudou rapidamente. Para Paulo Leme, chairman do Comitê Global de Alocação de Ativos da XP Advisor, a incerteza sobre as políticas do governo gerou cautela no mercado, afetando os indicadores econômicos e aumentando a volatilidade nas bolsas.

• Leia também: Silêncio dos democratas nos EUA abriu espaço para domínio republicano, diz Paulo Leme

Segundo Leme, a prioridade dada por Trump a tarifas e restrições comerciais, em detrimento de cortes tributários, contribuiu para um ambiente de imprevisibilidade. Com isso, empresários e investidores aguardam definições sobre a política econômica do governo para tomar decisões estratégicas.

Os principais bancos ausentes do consignado CLT

Consignado CLT: JPMorgan vê principais bancos ausentes e faz ponderações

O novo crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada começou a operar, mas até agora poucos bancos demonstraram interesse. O JPMorgan testou a plataforma e destacou que apenas a Caixa e o Agibank estão ativos na oferta do produto. 

Nubank e Inter, que eram esperados no segmento, não apresentaram propostas. O banco também criticou a demora na resposta das instituições financeiras e as taxas iniciais, que variam de 2,99% a 4,99% ao mês.

Sucessão patrimonial

Tesouro RendA+ e herança: o que acontece em caso de morte?

O Tesouro RendA+, lançado para complementar a aposentadoria, alcançou R$ 4 bilhões investidos, mas levantou dúvidas sobre o que ocorre com o título em caso de falecimento do investidor.

Especialistas explicam que investimentos de renda fixa e variável são considerados bens de herança e precisam ser incluídos no inventário. A exceção fica por conta dos planos de previdência privada, cujos recursos são distribuídos diretamente aos beneficiários indicados pelo investidor.

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