Concórdia – Na tarde desta sexta-feira, dia 29, durante o júri popular de Cláudia Hoeckler, o promotor de Justiça Diego Bertoldi reforçou o pedido de condenação da acusada e voltou a destacar a gravidade do crime. Ele classificou como inaceitável a alegação de que Valdemir Hoeckler poderia matá-la e afirmou que Cláudia teria cometido o homicídio de forma premeditada, cruel e sem que a vítima tivesse qualquer chance de defesa.
Durante sua manifestação, Bertoldi apresentou aos jurados o freezer onde o corpo foi armazenado, além de cordas e outros materiais recolhidos pela perícia na residência.
O promotor também ressaltou que Cláudia enviou áudios ao contato do esposo no WhatsApp, implorando por respostas, numa tentativa de sustentar a versão de desaparecimento, quando, na verdade, já havia escondido o corpo no freezer da casa.
Em relação aos boletins de ocorrência de violência doméstica apresentados pela defesa, Bertoldi argumentou que esses documentos teriam sido produzidos por uma estagiária amiga da filha de Cláudia, o que, segundo ele, coloca em dúvida a autenticidade das informações.
O julgamento segue em andamento na Câmara de Vereadores de Capinzal e mobiliza a atenção de toda a região. A expectativa é de que a decisão do Tribunal do Júri seja conhecida ainda nesta sexta-feira. (foto Rádio Capinzal)
