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Judiciário

Advogado de Carla Zambelli diz que vai recorrer ao plenário do STF

- 13/05/2025 6 Visualizações 6 Pessoas viram 0 Comentários
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O advogado Daniel Bialski, que defende a deputada federal Carla Zambelli na ação penal que apura a participação da parlamentar na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse que vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

O julgamento da ação penal acontece de forma virtual na Primeira Turma do STF e termina na sexta-feira (16). Até agora, o relator Alexandre de Moraes, a ministra Cármen Lúcia e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para condenar a parlamentar a 10 anos de prisão e à perda do mandato. Falta ainda o voto do ministro Luiz Fux.

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O advogado de Zambelli afirma que ainda cabe recurso e que vai entrar com embargos de declaração. “Tem a questão relacionada à suspensão do processo, que o ministro Alexandre de Moraes negou, mas podemos pedir para o plenário se manifestar, porque ele só deu uma decisão monocrática”, acrescentou.

O pedido era para suspender a ação até a Câmara dos Deputados se manifestar sobre a continuidade ou não do processo, por se tratar de uma parlamentar. O PL, partido de Zambelli, já entrou com pedido na Câmara para suspender a ação.

Leia também: Zambelli diz ser alvo de perseguição política após STF formar maioria por condenação

Segundo Bialski, a relevância do caso justificaria a análise também pelo plenário do STF. “Talvez os ministros querem examinar o processo de uma forma mais minuciosa, o que não foi feito na turma, já que os ministros só acompanharam o voto de Moraes”, argumenta.

O advogado considera a pena exagerada e diz que ela não deveria nem ser condenada. “O juiz a condenou por alvará de solturas falsos que ela não tinha conhecimento. Um deles, por exemplo, foi para um primo de Walter Delgatti e ela não tinha nenhuma ligação com isso. É outro aspecto que vou pedir para reconsiderar”, justificou Bialski.

Zambelli responde, junto com o hacker Walter Delgatti Neto, pelos crimes de invasão de dispositivo informático qualificada e falsidade ideológica, relacionados à adulteração de documentos no sistema do CNJ.




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