(Reuters) – A Alaska Airlines deixou em terra dezenas de aeronaves Boeing 737 MAX 9 para verificações de segurança após uma explosão no painel da cabine forçar um avião novo, carregado de passageiros, a fazer um pouso de emergência. Na sexta-feira, um pedaço da fuselagem foi arrancado do lado esquerdo do jato logo quando ele saía de Portland, Oregon, a caminho de Ontário, na Califórnia, forçando os pilotos a voltar e pousar em segurança com 171 passageiros e seis tripulantes a bordo. Este é o mais recente incidente envolvendo o modelo mais vendido da Boeing, que ficou paralisado por quase dois anos após acidentes em 2018 e 2019, e ocorre em um momento em que a Boeing e um grande fornecedor enfrentam uma sucessão de problemas de produção ou de qualidade. Não houve indicações imediatas da causa da aparente falha estrutural nem quaisquer relatos de ferimentos. O CEO da companhia aérea, Ben Minicucci, disse em comunicado que a frota de 65 aviões semelhantes voltaria ao serviço somente após manutenção preventiva e inspeções de segurança, que ele espera serem concluídas nos “próximos dias”. As autoridades de aviação dos EUA anunciaram uma investigação.
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