IMG-LOGO
Judiciário

Alckmin prevê queda gradual nos alimentos e pressiona estados por isenção de ICMS

- 10/03/2025 12 Visualizações 12 Pessoas viram 0 Comentários
image 1

O vice-presidente e ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (10) que as medidas do governo federal para reduzir os preços dos alimentos não terão efeitos imediatos nas prateleiras dos supermercados, mas prevê uma redução gradual.

Em entrevista à rádio CBN, Alckmin reconheceu que o aumento dos preços tem sido uma preocupação para o governo, ressaltando que fatores como quebras de safra devido ao clima, como no café, e a alta do dólar foram determinantes para o aumento dos preços.

Leia também
image 2

Gleisi Hoffmann rebate Bolsonaro sobre tarifas de Trump: “Mania de bajular”

Ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, responde a críticas de Bolsonaro sobre tarifas de Trump

image 3

Tarcísio de Freitas responde a pedido de Lula sobre ICMS e reforça medidas em SP

Em vídeo nas redes sociais, Tarcísio afirma que SP já zerou o ICMS de itens essenciais e critica a abordagem do governo federal para conter a alta dos alimentos

No entanto, o vice-presidente mostrou-se otimista, destacando que a tendência é de queda nos preços, já que a cotação do dólar caiu e o Brasil deve registrar uma safra recorde.

“Isso não é em 24 horas”, ponderou Alckmin, deixando claro que a queda nos preços para os consumidores será gradual.

Para tentar um impacto mais rápido nos mercados, o governo federal decidiu zerar o imposto de importação de produtos como carnes, açúcar, café, azeite, milho, biscoitos, massas e outros itens. A medida visa reduzir os preços e aliviar a pressão inflacionária sobre a população, especialmente os grupos mais vulneráveis.

Além disso, Alckmin reforçou o pedido para que os estados isentem o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos da cesta básica.

“Nós entendemos a realidade de cada estado, por isso não é obrigatório, é uma proposta. E também não precisa zerar todos. Pode, de repente, eu vou pegar ovo e zerar o ICMS durante um período. Isso vai passar”, sugeriu o vice-presidente.

Segundo Alckmin, a proposta não será obrigatória, mas seria uma forma de ajudar a aliviar a pressão sobre os consumidores.

“Eu não posso reduzir todos os ICMS, mas eu posso de algum produto, o que puder fazer, ajuda”, afirmou. Ele ressaltou que, quando o dólar se mantiver nesse patamar e o clima melhorar, a situação será transitória e, portanto, não haverá necessidade de reduções permanentes.

Alckmin também afirmou que o governo não pretende tributar exportações do agronegócio, em resposta a declarações de que o governo federal poderia adotar medidas mais drásticas caso os preços não caíssem.

“Não haverá nenhuma heterodoxia, né, ‘olha, vão tributar exportação’, não tem nada disso”, frisou o vice-presidente.




Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *