![]() SÃO PAULO (Reuters) – A Allos (ALOS3) está otimista com suas projeções para sinergias derivadas da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls, concluída há cerca de um ano e meio, afirmou o presidente-executivo da companhia, Rafael Sales, nesta quarta-feira. Com relação à alocação de capital, Sales reforçou a estratégia da empresa de construir um portfólio com shoppings considerados “relevantes” nos seus respectivos mercados. “A gente tem hoje capacidade de investimento e estamos em paralelo negociando desinvestimentos”, disse o presidente, sem dar mais detalhes. “Nossa decisão de desinvestir tem mais a ver com o uso do capital adicional e com, eventualmente, shoppings nos quais a gente não consiga…criar uma experiência tão especial quando comparado com outros shoppings naquela região ou quando o mercado é menor, com menor potencial de crescimento.” Sales afirmou que a operadora de shopping centers está com um patamar de ocupação saudável (96% ao final de junho), o que dá espaço para, especialmente em um cenário de revisão de contratos, “gradativamente ir melhorando nossos aluguéis”. O executivo acrescentou que a empresa tem uma base de aumento de aluguel relevante, com crescimento acima da inflação, o que contribuirá para o resultado da empresa nos próximos trimestres. A Allos mais que dobrou o lucro líquido do segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, a 326,1 milhões de reais. Na visão de analistas do BTG Pactual, a Allos reportou resultados sólidos. “Com um bom crescimento nas vendas e baixos custos de ocupação, a Allos está pronta para crescer os aluguéis”, afirmaram. “Mais importante ainda, a empresa deve reciclar ativos e pagar dividendos e recomprar mais ações, o que significa um retorno atraente.” Por volta das 16h (horário de Brasília), as ações da companhia subiam 2%, a 23,8 reais cada, enquanto o Ibovespa tinha acréscimo de 0,98%.
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