O radar corporativo desta quinta-feira (15) tem como destaque a aprovação de proventos da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, e da Syn Prop. Marfrig (MRFG3) aprova novo programa de recompra de até 25 milhões de ações. Com relação aos balanços, a Gol (GOLL4) tem prejuízo ajustado de R$1 bi no 2º tri de 2024. Marfrig (MRFG3) reverte prejuízo de um ano antes e lucra R$75 mi no 2º tri de 2024. Americanas (AMER3) tem prejuízo líquido de R$ 1,4 bi no 1º semestre de 2024. Petz (PETZ3) tem lucro 79,8% menor no balanço do 2º trimestre. Oi (OIBR3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2º trimestre. Equatorial lucra 16,8% a mais no 2º trimestre. IRB(Re) (IRBR3) tem lucro líquido de R$65 mi no 2º tri de 2024. Light (LIGT3) registra prejuízo de R$ 51,6 milhões no 2º trimestre. Lucro da Panvel caiu 82,6% no 2º trimestre. Cosan (CSAN3) tem prejuízo líquido de R$ 227 mi no 2º trimestre, redução de 78%. Confira mais destaques: Americanas (AMER3)A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, decidiu na última quarta-feira (14) por descontinuar a divulgação de suas projeções (guidance). Marfrig (MRFG3)A Marfrig (MRFG3) aprovou programa de recompra de até 25 milhões de ações, o que representa 8,130% dos papéis em circulação, por um prazo máximo de dezoito meses, até 14 de fevereiro de 2026. Telefônica Brasil (VIVT3)O Conselho de Administração da Telefônica Brasil (VIVT3), dona do Vivo, aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 400 milhões, com base no balanço patrimonial de 31 de julho de 2024. O valor bruto por ação é de R$ 0,24359217033. Syn Prop & Tech (SYNE3)O conselho de administração da Syn Prop & Tech (SYNE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor total de R$ 440 milhões, correspondentes a R$ 2,8825156395308100 por ação. Oi (OIBR3)A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, apresentou lucro líquido de R$ 15 bilhões no seu balanço do segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 845 milhões no mesmo intervalo de 2023. Essa reviravolta se deve à aprovação do plano de recuperação judicial da companhia em abril. Esse plano abateu a dívida da operadora em cerca de 70% via descontos, parcelamento e conversão de valores em ações. Esse movimento gerou um ganho R$ 14,7 bilhões de ordem contábil (sem efeito no caixa) para a empresa. Esse ganho apareceu na linha do resultado financeiro (saldo entre receitas com aplicações financeiras e despesas com empréstimos), que ficou positiva em R$ 15,6 bilhões. Marfrig (MRFG3)A Marfrig (MRFG3) anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido consolidado de R$ 75 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado negativo de R$ 784 milhões do mesmo período do ano passado. A processadora de alimentos afirmou em relatório de resultados que seu desempenho consolidado reflete uma combinação entre a participação estratégica na BRF e a implementação de um novo modelo de negócios para operação na América do Sul, além da força contínua da operação na América do Norte. O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 3,378 bilhões, 64,8% superior ao apurado um ano antes, com a margem passando de 6,9% para 9,7% nesse intervalo. Gol (GOLL4)A Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, contra lucro de R$ 416 milhões um ano antes, de acordo com relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira. Desconsiderando ajustes, a companhia aérea obteve um prejuízo de R$ 3,91 bilhões, também revertendo lucro de R$ 556 milhões no mesmo período do ano passado. Analistas esperavam perdas de R$ 652 milhões, segundo pesquisa da LSEG. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente somou R$ 745 milhões no trimestre encerrado em junho, 21,3% menor do que o registrado no segundo trimestre de 2023, informou a Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos. Americanas (AMER3)A Americanas (AMER3) divulgou seus resultados de 2023 e do 1º semestre de 2024. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão na primeira etapa de 2024. Já em 2023, o prejuízo líquido foi de R$ 2,27 bilhões. No primeiro semestre de 2024, a receita líquida foi de R$ 6.849 bilhões e o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1.340 bilhão. O Ebitda ajustado ficou em R$ 265 milhões no primeiro semestre do ano. O Ebitda foi negativo em R$ 2,80 bilhões no ano de 2023. A receita líquida foi de R$ 14.942 bilhões em 2023. Equatorial (EQTL3)A Equatorial (EQTL3) reportou nesta quarta-feira (14) lucro líquido ajustado de R$ 306 milhões no segundo trimestre, 16,8% superior ao resultado de um ano antes, segundo balanço financeiro. Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 552,8 milhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG. O Ebitda ajustado por efeitos não recorrentes e não caixa somou R$ 2,43 bilhões entre abril e junho, crescimento de 11,1% ano a ano, levemente acima da expectativa de analistas de R$ 2,37 bilhões. Light (LIGT3)A Light (LIGT3) apresentou prejuízo líquido de R$ 51,6 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 109,4 milhões anotado um ano antes. Com isso, no acumulado de 2024 até junho, a empresa acumula perdas de R$ 257,6 milhões, ante lucro de R$ 216,5 milhões no primeiro semestre de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 570,5 milhões entre abril e junho, montante 18,2 maior que o reportado no mesmo período do ano passado. Panvel (PNVL3)O grupo Panvel (PNVL3), que tem sede em Eldorado do Sul, uma das cidades mais afetadas, e tira do estado gaúcho 65% do seu faturamento, foi uma delas. O efeito enchente teve um impacto líquido de R$ 15,2 milhões no lucro líquido do período, que fechou em R$ 4,3 milhões, com uma queda anual de 82,6%. Petz (PETZ3)A Petz (PETZ3) informou um lucro líquido ajustado de R$ 4,968 milhões no balanço do segundo trimestre, cifra 79,8% menor do que a reportada no mesmo período de 2023, de R$ 24,548 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 14,4%, para R$ 59,880 milhões. A margem Ebitda ajustada, em relação à receita bruta – que subiu 3,8%, para 980,9 milhões – ficou em 6,1%, ante 7,4% de um ano antes. |
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