![]() Os mercados globais começam a semana em um momento de definição, com ativos operando próximos a zonas técnicas decisivas que podem determinar o rumo de curto prazo. No Brasil, o Ibovespa tenta manter a recuperação iniciada após tocar suporte relevante, enquanto o dólar futuro ensaia um repique depois de registrar a mínima do ano, mas ainda dentro de uma tendência de baixa. No cenário externo, índices de Wall Street, como Nasdaq e S&P 500, seguem próximos ou renovando máximas históricas, sustentados pelo bom desempenho das gigantes de tecnologia, mas já encontram barreiras importantes que podem testar a força compradora. Entre as criptomoedas, o Bitcoin mantém o saldo positivo no acumulado do ano. A combinação de zonas de suporte e resistência próximas nos principais mercados aumenta a expectativa para os próximos pregões, em um contexto de maior seletividade dos investidores e atenção redobrada aos gatilhos técnicos que podem acelerar ou reverter tendências. Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0 Análise técnica do IbovespaO Ibovespa iniciou movimento de recuperação no curto prazo depois de encontrar suporte em 131.550 pontos, região que interrompeu a queda iniciada após a máxima histórica em 141.563 pontos. Nos últimos dias, o índice voltou a operar acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, com o IFR em 53,93, zona neutra, o que mantém a possibilidade de continuidade da alta. Para consolidar o viés positivo, será necessário romper a máxima da última semana, na região de 137.000 pontos, e superar a resistências na região de 139.565 pontos. Acima disso, os próximos alvos ficam em 140.380 pontos, no topo histórico, e, caso haja fôlego comprador, em 141.960/143.425 e 145.000 pontos. No cenário oposto, a perda das médias móveis e do suporte entre 135.658 e 134.264 pontos pode reverter o movimento, mirando 131.550 pontos, a média de 200 períodos em 130.255, e suportes mais longos em 127.680 e 122.530 pontos. ![]() Análise técnica do DólarO dólar futuro mantém tendência de baixa desde o fim de 2024, quando tocou a resistência em 6.656,5 pontos, acumulando queda de 15,91% em 2025. Na última sessão, subiu 0,26%, encerrando a 5.462 pontos, após renovar a mínima anual em 5.445 pontos. O ativo segue abaixo das médias móveis, mas o repique técnico não está descartado. Para retomar a alta, será necessário romper a região de 5.473,5/5.509 pontos, mirando 5.573/5.590 e, em extensão, 5.675/5.701,5 pontos. Caso volte a perder o suporte entre 5.445 e 5.410 pontos, a pressão vendedora pode se intensificar, com alvos projetados em 5.351,5/5.284 e, no longo, 5.250/5.181 pontos. ![]() Confira a análise dos minicontratos:
Análise técnica da NasdaqA Nasdaq apresentou forte recuperação desde a mínima de 2025, em 16.542 pontos, renovando o topo histórico em 23.611 pontos. No acumulado de agosto, sobe 1,69%, enquanto no ano avança 12,37%, sustentada pelo desempenho das big techs. No gráfico diário, segue acima das médias móveis e com tendência de alta. Para dar sequência ao movimento, será preciso romper novamente o topo histórico, mirando 23.755/24.000 pontos e, mais acima, 24.215 pontos. Caso perca força, a quebra da faixa entre 23.280 e 22.972 pontos pode abrir espaço para quedas até 22.675/22.222 e, em cenário mais negativo, 22.041/21.472 pontos. ![]() Análise técnica do S&P 500O S&P 500 mantém trajetória de valorização após tocar a mínima do ano em 4.835 pontos, negociando atualmente perto do topo histórico em 6.427 pontos. O índice acumula alta de 0,79% em agosto e 8,63% no ano, mantendo-se acima das médias móveis no gráfico diário. Para continuar a subir, precisa superar o topo histórico e buscar 6.483 e a faixa de 6.560/6.600 pontos. Do lado negativo, a perda da zona de suporte entre 6.296 e 6.201 pontos pode levar o ativo até 6.147/6.059, com alvos mais longos em 5.943/5.843 pontos. ![]() Confira nossas análises:
Análise do BitcoinO Bitcoin vem corrigindo desde que renovou a máxima histórica em US$ 123.218, após uma alta expressiva desde a mínima do ano em US$ 74.508. Apesar do recuo, a criptomoeda acumula alta de 0,71% em agosto e mais de 24% em 2025, mas agora negocia entre as médias móveis, o que indica indefinição no curto prazo. Para retomar a tendência positiva, será necessário romper as resistências em US$ 119.955/US$ 123.218, mirando US$ 123.800 e US$ 125.090/US$ 126.685. Caso perca o suporte entre US$ 111.980 e US$ 107.430, a queda pode se aprofundar em direção a US$ 105.100/US$ 100.000, com alvos longos em US$ 97.895 e US$ 92.800. ![]() IFR (14) – IbovespaO IFR (Índice de Força Relativa), é um dos indicadores mais populares da análise técnica. Medido de 0 a 100, costuma-se usar o período de 14. Leitura abaixo ou próxima de 30 indica sobrevenda e possíveis oportunidades de compra, enquanto acima ou próxima de 70 sugere sobrecompra e chance de correção. Além disso, o IFR permite a aplicação de técnicas como suportes, resistências, divergências e figuras gráficas. A partir disso, segue as cinco ações mais sobrecomprados e sobrevendidos do Ibovespa: ![]() (Rodrigo Paz é analista técnico) Guias de análise técnica:
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. |
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