![]() O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender, nesta quarta-feira (12), o projeto de lei que visa anistiar os condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023, quando houve a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Bolsonaro afirmou que, embora tenha sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República por tentativa de golpe de Estado, não tem envolvimento com os atos que resultaram na destruição do patrimônio público. As declarações foram feitas ao lado do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, de derrubar a medida cautelar que impedia Costa Neto de manter contato com os investigados pela suposta trama golpista. Este encontro marcou o primeiro evento oficial entre os dois aliados, que reforçam a candidatura de Bolsonaro para a Presidência da República em 2026, apesar de o ex-presidente estar inelegível por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro destacou que a aprovação do projeto de anistia é uma das prioridades da direita. “Uma prioridade é o Projeto do [Rodrigo] Valadares, para a gente botar para frente o projeto de anistia. Não tem cabimento. Nós temos órfãos de pais vivos. E que tipo de acusação [contra os envolvidos], meu Deus. Mãe acordando sem os seus filhos, condenados a 16, 17 anos de cadeia. É um absurdo o que estão fazendo com essas pessoas”, declarou. Ele também reiterou que a anistia não se aplica a ele, destacando que estava nos Estados Unidos durante os episódios de 8 de Janeiro e que, segundo ele, não teve qualquer envolvimento com a depredação de patrimônios públicos. “Se eu estava nos Estados Unidos, eu não depredei patrimônio nenhum. Começa por aí o erro”, afirmou. |
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