Concórdia – A Comissão de Defesa Civil e Desastres da Câmara de Vereadores de Concórdia realiza nesta sexta-feira, 16 de maio, às 15h, uma reunião no plenário da Casa Legislativa para discutir a situação da Rua Horácio Sandi, local atingido por um grave deslizamento de terra em 2016.
O encontro será aberto ao público e terá transmissão ao vivo pelos canais oficiais da Câmara. A área permanece sem uma solução definitiva, mesmo após quase oito anos da tragédia. Atualmente, várias famílias seguem em moradias provisórias, com o Município arcando com o custo do aluguel social.
O presidente da Comissão, vereador Marcos Berta, reforça que o objetivo é reunir forças e cobrar encaminhamentos concretos. ?Vamos ouvir os moradores, o Executivo, a Defesa Civil e demais autoridades. É inadmissível que, passados tantos anos, a situação continue praticamente a mesma. Precisamos buscar soluções e colaborar para que o problema finalmente seja resolvido?, afirmou o vereador.
A expectativa é que o encontro reúna representantes da comunidade afetada, autoridades municipais e outros órgãos envolvidos. A iniciativa busca esclarecer o que já foi feito até agora e discutir novos caminhos para garantir uma resposta definitiva às famílias da Rua Horácio Sandi.
DENÚNCIA DO MPSC
A tragédia ocorreu em maio de 2017, quando uma grande área de terra se desprendeu do barranco atingindo imóveis na Rua Horácio Sandi e Victor Sopelsa.
O local foi interditado pela Defesa Civil e, desde então, os moradores estão aguardando as indenizações por parte da família responsável pelo aterro e proprietária da área e da Prefeitura de Concórdia.
Os atingidos participam de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público que, por sua vez, discute a reparação de danos ambientais, urbanístico, entre outros. Porém, para discutirem seus interesses particulares, e, na esperança de acelerar a reparação das suas perdas, ajuizaram as ações individuais na Justiça da Comarca. O valor total das indenizações à época chegava a R$ 7,7 milhões.
A maioria das famílias atingidas está recebendo um valor mensal para o custeio do aluguel, porém o montante já não cobre todo o custo de algumas famílias que estão precisando desembolsar mais dinheiro.
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