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Judiciário

Após 8 anos, famílias vítimas de deslizamento terão audiência com a Câmara para discutir indenizações

- 14/05/2025 8 Visualizações 8 Pessoas viram 0 Comentários

image 1Concórdia – A Comissão de Defesa Civil e Desastres da Câmara de Vereadores de Concórdia realiza nesta sexta-feira, 16 de maio, às 15h, uma reunião no plenário da Casa Legislativa para discutir a situação da Rua Horácio Sandi, local atingido por um grave deslizamento de terra em 2016.

O encontro será aberto ao público e terá transmissão ao vivo pelos canais oficiais da Câmara. A área permanece sem uma solução definitiva, mesmo após quase oito anos da tragédia. Atualmente, várias famílias seguem em moradias provisórias, com o Município arcando com o custo do aluguel social.

image 2O presidente da Comissão, vereador Marcos Berta, reforça que o objetivo é reunir forças e cobrar encaminhamentos concretos. ?Vamos ouvir os moradores, o Executivo, a Defesa Civil e demais autoridades. É inadmissível que, passados tantos anos, a situação continue praticamente a mesma. Precisamos buscar soluções e colaborar para que o problema finalmente seja resolvido?, afirmou o vereador.

A expectativa é que o encontro reúna representantes da comunidade afetada, autoridades municipais e outros órgãos envolvidos. A iniciativa busca esclarecer o que já foi feito até agora e discutir novos caminhos para garantir uma resposta definitiva às famílias da Rua Horácio Sandi.

DENÚNCIA DO MPSC

image 3A tragédia ocorreu em maio de 2017, quando uma grande área de terra se desprendeu do barranco atingindo imóveis na Rua Horácio Sandi e Victor Sopelsa.

O local foi interditado pela Defesa Civil e, desde então, os moradores estão aguardando as indenizações por parte da família responsável pelo aterro e proprietária da área e da Prefeitura de Concórdia.

image 4Os atingidos participam de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público que, por sua vez, discute a reparação de danos ambientais, urbanístico, entre outros. Porém, para discutirem seus interesses particulares, e, na esperança de acelerar a reparação das suas perdas, ajuizaram as ações individuais na Justiça da Comarca. O valor total das indenizações à época chegava a R$ 7,7 milhões.

A maioria das famílias atingidas está recebendo um valor mensal para o custeio do aluguel, porém o montante já não cobre todo o custo de algumas famílias que estão precisando desembolsar mais dinheiro.




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