“O último ano da Binance foi típico no sentido de que enfrentamos desafios difíceis e momentos emocionantes de sucesso. Desde virar a página sobre questões passadas e a mudança de liderança, até ver sinais da renovada confiança dos usuários com fortes entradas e novos registros disparando, nos mantivemos firmes e nunca paramos de construir”. No final de 2023, a empresa teve que desembolsar US$ 4,3 bilhões em acordo selado com os Estados Unidos para arquivar uma investigação. Em junho deste ano, seu fundador e ex-CEO, Changpeng Zhao, começou a cumprir pena por violar leis de combate à lavagem de dinheiro no país. A corretora também teve que lidar com ações judiciais movidas por reféns do Hamas por permitir que o grupo terrorista negociasse em sua plataforma. No Brasil, ainda enfrentou um pedido de indiciamento da Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras (CPI). A organização foi “testada em batalha”, escreveu o CEO na carta. Binance em númerosO CEO disse que uma das principais conquistas da empresa neste ano foi alcançar a marca de 210 milhões de usuários no mundo. No início de 2024, falou, os fundos dos usuários da plataforma superaram os US$ 100 bilhões pela primeira vez – maior que o valor de mercado da Petrobras (PETR4). Ele afirmou que, além dos investidores de varejo, a Binance conseguiu atrair também os institucionais. Para se adequar ainda mais as regras de compliance, falou, a corretora agora tem licenças e registros em 18 jurisdições, “mais do que qualquer outra exchange cripto centralizada”, segundo Teng. Sobre o futuro, o CEO falou que a empresa está posicionada para liderar o setor cripto na próxima etapa de seu desenvolvimento. “Algumas das forças que o moldarão já são bem compreendidas, pois as respectivas tendências de mercado e da indústria estão em pleno andamento”. |
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