![]() A morte de Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno após ficar preso entre o vão do trem e a plataforma da estação Campo Limpo, na Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo, expôs falhas de segurança na operação da ViaMobilidade. A concessionária confirmou que as plataformas da linha não possuem sensores de presença para evitar esmagamentos, uma tecnologia que poderia ter impedido a tragédia. O acidente ocorreu em uma estação operada pela ViaMobilidade, que informou que o sistema atual conta apenas com sensores nos trens, que evitam que as composições partam com as portas abertas. Em resposta ao caso, a empresa anunciou que instalará sensores de presença entre o trem e a plataforma até fevereiro de 2026. O presidente da ViaMobilidade, Francisco Pierrini, afirmou que a concessionária estuda antecipar o prazo e que, até lá, serão instaladas hastes metálicas para criar uma barreira física nas plataformas. “Qualquer objeto, qualquer pessoa, qualquer coisa que esteja ali, será detectado e a porta não fechará”, explicou Pierrini, em entrevista à Band, ao detalhar o funcionamento dos sensores. A tecnologia de portas de plataforma, que evita acidentes ao criar uma barreira física entre os passageiros e os trilhos, começou a ser implantada em São Paulo em 2010. Hoje, 28 estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata já contam com o sistema. No entanto, a Linha 5-Lilás, administrada pela ViaMobilidade, ainda não possui esse recurso. O Metrô de São Paulo, gerido pelo governo estadual, destacou em nota que suas plataformas possuem portas sincronizadas com os trens e que o sistema de sinalização impede que as composições partam sem o fechamento completo e seguro. |
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