 O The Best Açaí nasceu de um desafio entre pai e filho e se tornou uma das maiores redes de franquias do Brasil. Tudo começou quando Sérgio Kendy, então estudante de engenharia, visitou uma loja de açaí com seu pai e se decepcionou com a experiência. “Não gostou? Faça melhor”, provocou o pai. Kendy levou a sério o desafio e, junto com os amigos Mateus Bragato e Mateus Queiroz, levantou R$ 15 mil para abrir a primeira unidade do que viria a se tornar o empreendimento. Hoje, a empresa não só possui lojas espalhadas pelo Brasil, mas também conta com uma fábrica própria e diversas unidades de negócio. A trajetória do The Best Açaí foi tema do podcast “Do Zero ao Topo“, apresentado por Mariana Amaro. No bate-papo, Kendy relembrou os desafios da expansão acelerada. O que começou com uma unidade isolada tornou-se uma rede que já vendeu 937 franquias, das quais 640 estão em operação.
Origens e o espírito empreendedorNascido no Japão e criado no Brasil, Kendy teve uma infância marcada por mudanças e desafios. Filho de mãe japonesa e pai brasileiro, chegou ao Brasil aos quatro anos e foi criado pelos avós enquanto os pais trabalhavam no exterior. Essa experiência moldou sua independência e resiliência, características essenciais para o empreendedorismo. Na faculdade, conheceu os futuros sócios e, mesmo cursando engenharia, decidiu apostar em um setor completamente diferente. O trio viu no mercado de açaí uma oportunidade promissora e, ao longo dos anos, transformou a marca em um fenômeno nacional. Hoje, a The Best Açaí se destaca no segmento, aproveitando a crescente demanda pelo produto tanto no Brasil quanto no exterior.
Um modelo de negócio escalávelQuando Kendy e Queiroz abriram a primeira unidade em 2017, a ideia era simples: um modelo self-service de açaí, acessível e eficiente. Em apenas sete anos, a marca se transformou em uma rede com centenas de lojas. Nos primeiros anos, os fundadores faziam de tudo, desde cortar morangos até atender os clientes. Sem retiradas de salário, todo o lucro era reinvestido para expandir o negócio. “Nosso foco era economizar ao máximo com mão de obra”, relembra. A estratégia inicial era garantir que pelo menos 20 clientes por dia gastassem R$ 20 na loja, permitindo cobrir os custos e reinvestir no crescimento. A diferença estava na operação eficiente: enquanto lojas tradicionais demoravam 40 minutos para preparar um pedido, o self-service oferecia rapidez e liberdade ao consumidor. Com variedade de sabores e toppings, os clientes montavam seus copos e pagavam pelo peso. Esse modelo reduziu drasticamente os custos operacionais, permitindo oferecer preços competitivos. A virada para franquia e o crescimento explosivoA estratégia funcionou. Em 2018, a rede já tinha três unidades. No ano seguinte, esse número saltou para 19, todas operando como franquia.
Para se diferenciar, a marca investiu em um design moderno, fugindo do tradicional roxo e verde das lojas de açaí. “Criamos um ambiente instagramável antes mesmo desse conceito se popularizar”, destaca. Com 500 lojas em operação e a expectativa de ultrapassar 1.200 unidades vendidas em breve, o The Best Açaí se consolidou como um dos maiores players do setor. A jornada da marca é um exemplo de como um conceito bem estruturado, aliado a um olhar atento ao mercado e uma execução eficiente, pode transformar uma pequena ideia em uma potência nacional.  Sobre o do Zero Ao TopoEm mais de 200 episódios, o videocast/podcast de negócios Do Zero ao Topo conta a história dos empreendedores e empresários por trás das maiores empresas do país. Em cada episódio, o ZAT traz um fundador ou fundadora, em uma conversa franca sobre como iniciou os negócios, os desafios enfrentados ao longo dos anos, as incertezas e os momentos decisivos para a empresa. Acesse este podcast pelo: Spotify, Spreaker, iTunes, Deezer, Castbox e outros aplicativos de podcast. |
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