A Apple (AAPL34) reportou nesta quinta-feira (2) receitas totais de US$ 89,5 bilhões no quarto trimestre fiscal, acima da estimativa média de Wall Street de US$ 89,4 bilhões. O lucro por ação também superou as projeções, a US$ 1,46, ante US$ 1,39 esperados pelo mercado. A companhia não forneceu guidance formal para o trimestre atual, mantendo a política adotada durante a pandemia. O faturamento com as vendas de iPhones atingiram esperados US$ 43,81 bilhões. Já o iPad rendeu o equivalente a US$ 6,44 bilhões, superando os US$ 6,07 bilhões esperados. Já no caso de Mac e wearables, segmento que inclui Apple Watch e AirPods, os números vieram abaixo das estimativas. A empresa registrou receita, respectivamente, de US$ 7,61 bilhões, ante US$ 8,63 bilhões esperados; e de US$ 9,32 bilhões, contra US$ 9,43 bilhões projetados. A receita total foi compensada pelo faturamento com serviços, como assinaturas de serviços em nuvem e do streaming Apple TV+. O mercado esperava US$ 21,35 bilhões, mas a empresa alcançou ganhos de US$ 22,31 bilhões. Já a margem bruta ficou em 45,2%, contra expectativa de 44,5%. Apesar da receita maior, as vendas caíram pelo quarto trimestre consecutivo, marcando a desaceleração mais longa enfrentada desde 2001. Os resultados sugerem que a Apple enfrenta desafios mais pesados do que se temia na China, onde o governo impôs proibições ao iPhone em alguns locais de trabalho, e um novo celular da Huawei surgiu para acirrar a competição. A receita proveniente do mercado chinês cresceu para US$ 15,1 bilhões no último trimestre fiscal, bem abaixo dos US$ 17 bilhões previstos pelos analistas. As ações da Apple caíram 1,5% no final do pregão, após fecharem a US$ 177,57 em Nova York. No ano, as ações acumulam alta de 37%. IM Business Newsletter Quer ficar por dentro das principais notícias que movimentam o mundo dos negócios? Inscreva-se e receba os alertas do novo InfoMoney Business por e-mail. |
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