A plataforma de marketing AppLovin afirmou na quinta-feira que apresentou uma oferta pelos ativos do TikTok fora da China, antes do prazo de 5 de abril estabelecido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encontrar um comprador não chinês para o aplicativo de vídeos curtos usado por 170 milhões de norte-americanos.

A AppLovin disse em um documento regulatório que sua proposta para o TikTok é preliminar e não há garantias de que uma transação ocorrerá.

Os licitantes para a rede social estão se acumulando, à medida que o prazo para o TikTok encontrar um comprador se aproxima. O TikTok não respondeu de imediato a um pedido de comentário da Reuters.

“A adição do TikTok poderia acelerar a transição da AppLovin para uma potência global de publicidade, mas as complexidades regulatórias e geopolíticas continuam sendo uma variável crítica para os investidores”, disse Michael Ashley Schulman, diretor de investimentos da Running Point Capital.

A Amazon e, separadamente, um consórcio liderado pelo fundador do OnlyFans, Tim Stokely, são os mais recentes a entrar na disputa pelo TikTok.

Autoridades dos EUA têm levantado preocupações de segurança sobre os vínculos do aplicativo com a China, o que o TikTok e a sua controladora ByteDance negam.

Trump disse no mês passado que seu governo estava em contato com quatro grupos diferentes sobre a venda da plataforma, sem identificá-los.

Trump também afirmou que consideraria um acordo para o TikTok em que a China concordaria em aprovar a venda do aplicativo de vídeos curtos em troca de alívio das tarifas dos EUA sobre as importações chinesas.