![]() BUENOS AIRES (Reuters) – Em meio a protestos e ameaças de greve de várias categorias profissionais, o governo argentino determinou nesta quarta-feira (21) aumentos no salário mínimo mensal para os próximos dois meses, fixando-o em 180.000 pesos (cerca de US$ 215) em fevereiro e 202.800 pesos (US$ 242,2) em março, segundo informações oficiais. Em janeiro, o salário mínimo estava fixado em 156.000 pesos. A medida se deu por meio de decreto presidencial depois que trabalhadores e empregadores não conseguiram chegar a um acordo, informou o diário oficial do país. A inflação na terceira maior economia da América Latina, que fechou 2023 em 211,4% na base anual, registrou um aumento de 20,6% em janeiro. Para fevereiro, a expectativa é que mostre uma tendência de queda. O governo do ultraliberal Javier Milei prevê uma queda gradual da inflação nos próximos meses, devido a uma demanda geral menor por causa da perda do poder de compra da população, embora a pobreza possa aumentar. Um relatório do Observatório da Dívida Social Argentina, da Universidade Católica Argentina (UCA), revelou que a pobreza no país aumentou para 57,4% da população em janeiro, o nível mais alto em pelo menos 20 anos. O aumento do salário mínimo também se refletirá nas aposentadorias, pensões e subsídios sociais. |
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *