![]() Argentina, Costa Rica, Equador e Uruguai reconheceram Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela nesta sexta-feira (2). EUA e Peru já haviam reconhecido a vitória do opositor anteriormente nesta semana. O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano (CNE) proclamou a reeleição de Nicolás Maduro na segunda-feira (29), em um processo eleitoral questionado pela oposição e comunidade internacional. Segundo a autoridade eleitoral, que não apresentou as atas de votação, Maduro recebeu 51% dos votos, contra 44% de González. A oposição divulgou documentos que comprovariam que o candidato da oposição venceu por 67% dos votos. “O ditador Maduro perdeu as eleições e nunca apareceram as famosas atas onde ele iria demonstrar que havia vencido”, disse Manuel Adorni, porta-voz do governo argentino, confirmando declarações anteriores de Diana Mondino, ministra das Relações Exteriores. No Uruguai, o chanceler Omar Paganini escreveu que “Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais da Venezuela. Esperamos que a vontade do povo venezuelano seja respeitada”. Nesta quinta-feira (1), o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, afirmou que “agora é a hora de as partes venezuelanas iniciarem discussões sobre uma transição respeitosa e pacífica, de acordo com a lei eleitoral venezuelana e os desejos do povo venezuelano”. O Brasil, ao lado de Colômbia e México, pediu a divulgação das atas de votação em comunicado conjunto. A embaixada brasileira em Caracas assumiu a representação diplomática de Argentina e Peru, que tiveram seus embaixadores expulsos pelo governo Maduro. |
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