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Economia

As 7 ações de dividendos mais recomendadas por corretoras para investir em julho

- 03/07/2025 13 Visualizações 13 Pessoas viram 0 Comentários
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Se o primeiro semestre foi bom para quem investe em ações — o Ibovespa acumulou alta de 15,4% —, a segunda metade do ano também deve ser positiva, segundo a XP, que vê o Brasil ainda em destaque enquanto a América Latina volta ao radar dos investidores. “Para os próximos meses, seguimos construtivos e vemos qualquer correção como oportunidade de aumentar exposição”, dizem os estrategistas da casa. 

Diante do momento de otimismo, as ações que pagam dividendos podem ajudar os investidores a capturar ganhos adicionando ao portfólio empresas resilientes e com forte geração de caixa mesmo em cenários macroeconômicos desafiadores. Para julho, o papel mais indicado nessa estratégia é o da Petrobras (PETR4). 

É o que mostra compilado feito pelo InfoMoney com as carteiras de dividendos das principais corretoras do País. Líder na carteira geral de ações, o Itaú (ITUB4) assume a segunda posição no ranking, com cinco recomendações. Na comparação com junho, permanecem na lista Copel (CPLE6) e Caixa Seguridade (CXSE3). Direcional (DIRR3) perdeu duas indicações e não entra no ranking das cinco mais indicas em julho — que tem sete ações por conta de um empate quádruplo no quarto lugar. 

Confira as ações de dividendos mais recomendadas para investir em julho e o dividend yield (DY, retorno com dividendos) nos últimos 12 meses até o fechamento da última segunda-feira (30): 

EmpresaNº de recomendaçõesDividend Yield 12 meses
Petrobras (PETR4)614,66%
Itaú (ITUB4)58,50%
Copel (CPLE6)48,77%
Vivo (VIVT3)34,84%
Banco do Brasil (BBAS3)38,91%
Caixa Seguridade (CXSE3)38,01%
Cemig (CMIG4)320,74%
Fontes: BTG, Terra Investimentos, BB Investimentos, XP, Genial, Santander, Planner, Itaú BBA, Ativa Investimentos e Economatica

Petrobras (PETR4)

A ação deve entregar dividend yield médio de 10% em 2025 e 2026, segundo a projeção do Santander, que considera apenas os dividendos ordinários, já que o banco não espera que a administração “alavanque a empresa para pagar dividendos extraordinários”. A visão dos analistas para o papel é “cautelosa” no curto prazo, mas “construtiva” em um horizonte mais longo. O banco diz acreditar que “as capacidades de produção e exploração da empresa, lideradas por seus ativos de alta qualidade do pré-sal, permanecerão em vigor, apesar das incertezas com o Conselho de Administração”.

Itaú (ITUB4)

O BTG Pactual entende que a alta superior a 32% das ações do banco deixa o potencial de ganhos “mais limitado”.  No entanto, os analistas dizem que os números do primeiro trimestre do Itaú foram “muito fortes”, gerando capital “significativo” e projetando diminuição dos custos de atendimento. “Continuamos a acreditar que o Itaú continua sendo uma das melhores ações do Brasil, especialmente quando ajustada pelo risco e pela volatilidade”, diz o BTG. 

Copel (CPLE6)

“O sucesso da privatização da companhia ainda não está totalmente precificado”, segundo o Santander. Para os analistas, os riscos em todos os segmentos — geração, distribuição e transmissão de energia elétrica — são limitados, o que torna a Copel uma “combinação atraente de valuation razoável e perfil de baixo risco”. 

Vivo (VIVT3)

A XP decidiu aumentar o peso da ação em sua carteira de dividendos — de 10% para 12,5%. “Mesmo com ajustes de preço, a empresa tem conseguido defender sua liderança em telefonia móvel, com grande domínio no mercado pós-pago e crescimento de receita”, justificam os estrategistas da casa. 

Banco do Brasil (BBAS3)

A Terra Investimentos destaca “melhora no controle de custos, forte presença no agronegócio, baixos níveis de inadimplência e expansão de crédito mais prudente” para recomendar a ação que deve entregar dividend yield de 10,99% nos próximos 12 meses, segundo sua projeção. 

Caixa Seguridade (CXSE3)

Para o BTG Pactual, a Caixa Seguridade merece “valuation premium” na comparação com o BB Seguridade, seu principal concorrente. O banco sustenta a afirmação argumentando que os resultados da companhia são previsíveis por serem concentrados no seguro hipotecário — que tem duration (prazo médio de recebimento) longa — e no negócio de pensões. Além disso, “a melhora na cobertura e o aumento da liquidez após o recente follow-on podem ajudar na expansão dos múltiplos nos próximos meses”, sustentam os analistas. A projeção de dividend yield do BTG para a ação é de 9% para este ano. 

Cemig (CMIG4)

O mercado foi “excessivamente severo” com a ação após a divulgação de resultados do primeiro trimestre, que ficaram abaixo do esperado, segundo o BTG Pactual. Isto oferece ao investidor uma boa relação entre risco e retorno, segundo o banco, que considera as operações de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia da companhia “bastante eficientes”. 




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