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As ações que sobem após a queda da Selic: Magalu (MGLU3), Cyrela (CYRE3) e MRV (MRVE3) registram ganhos

- 03/08/2023 21 Visualizações 21 Pessoas viram 0 Comentários
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O corte de juros da véspera pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em 0,5 ponto percentual, que surpreendeu uma parte importante do mercado que projetava uma baixa de 0,25 ponto, repercute positivamente no mercado, com as ações voltados à economia doméstica em destaque.

O movimento ocorre uma vez que a baixa de juros barateia o crédito e financiamentos, além de gerar mais impulso para a economia. Desta forma, beneficia principalmente ações de varejistas, construção, shoppings e de educação.

Com isso, às 10h15 (horário de Brasília), os ativos da Cogna (COGN3), Cyrela (CYRE3), Lojas Renner (LREN3), que já tinham subido entre 1,5% e 3,5% na véspera, voltaram a ter ganhos. COGN3 subia 2,33% (R$ 3,51), CYRE3 avançava 3,32% (R$ 24,90), enquanto LREN3 tinha ganhos mais modestos, de 0,84% (R$ 19,16), à espera da divulgação dos resultados. Yduqs (YDUQ3), do setor de educação assim como a Cogna, subia 3,14%, a R$ 23,02.

Os papéis de companhias de e-commerce, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) também registravam ganhos, com altas respectivas de 2,70% (R$ 3,42) e 1,92% (R$ 2,12).

Já no setor de construção, MRV (MRVE3), Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), Plano&Plano (PLPL3), entre outras, avançavam, com altas respectivas de 3,02%, 3,86%, 2,21% e 2,04%.

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Em relatório, a XP destacou as ações com maior correlação negativa com taxas de juros, isto é, que tendem a se beneficial de cenário de queda de juros, que também incluem diversas ações do setor de consumo doméstico. Dentre elas, papéis do setor de construção, shopping, transportes e varejo:

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Como destaca a Guide, as small caps costumam ter ganhos superiores ao Ibovespa em ciclo de corte de juros, mas os setores de saúde, educação e concessões também registram desempenho relativo superior ao do índice.

“Empresas do setor imobiliário, tanto construtoras quanto administradores de shoppings, também apresentam desempenho positivo durante os ciclos de redução dos juros”, apontam.

Vale destacar que estes grupos tiveram desempenho ruim durante a alta dos juros entre junho de 2021 e agosto de 2022. Estes mesmos grupos já começaram a ter melhor desempenho recentemente, a partir de abril.

Isabel Lemos, gestora de renda variável do Fator, destaca também a visão de maiores ganhos para as empresas ligados ao setor doméstico.

Entre eles, o imobiliário, consumo, industrial. “Todo mundo acaba ganhando com juros mais baixos, mas a gente entende que esses sejam os setores que tenham uma reação melhor”. Outro ponto importante na queda de juros é que provavelmente também haverá mais investimentos.

Outras empresas que se beneficiam são as endividadas em moeda local.

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