Em mais um sinal de que o conflito é mesmo inimigo do fim, a Ucrânia atacou pela segunda vez a ponte que liga o território russo à Península da Crimeia, anexada pelo Kremlin em 2014.

• Além de simbólica, a estrutura é estratégica, sendo crucial para o transporte de equipamentos militares russos a suas tropas na Ucrânia.

Na TV, Putin disse que os ucranianos cometeram um ?ato terrorista? e que a resposta militar ao ataque estava sendo elaborada. Do outro lado, o ministro de Transformação Digital da Ucrânia admitiu o uso de novos drones para derrubar a estrutura.

Ataque à vista? ?

Depois desse momento particularmente agitado para o conflito, Kiev afirmou que a Rússia está preparando o que pode ser o maior ataque desde as primeiras semanas da guerra.

A declaração foi feita pela porta-voz das Forças Armadas ucranianas, que relatou que mais de 100 mil soldados estão concentrados no leste do país, com cerca de 900 tanques e 555 sistemas de artilharia.

Sobrou até para a agricultura ?

Completando a turbulência, no mesmo dia, a Rússia suspendeu sua participação no acordo de exportações de grãos do Mar Negro, que permitia que os grãos ucranianos bloqueados pela guerra fossem exportados com segurança.

Moscou disse que a suspensão não está relacionada ao ataque da ponte, mas sim aos obstáculos às suas exportações de grãos e fertilizantes, argumentando que a sua parte do acordo não foi cumprida.

E o Brasil entrou no meio? ?

Também no dia de ontem, Lula disse que a guerra na Ucrânia é uma confirmação de que o Conselho de Segurança da ONU não atende aos desafios atuais de paz e segurança.

Desde que tomou posse, o presidente tem se colocado como um possível mediador para o conflito, defendendo a resolução por vias diplomáticas e criticando o Ocidente por fornecer armas pra Ucrânia.

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