A Aura Minerals (AURA33) divulgou seus números preliminares de produção para o segundo trimestre de 2023 (2T23). A produção total, quando calculada com base nos preços atuais, foi de 48,5 mil GEO (onças equivalentes de ouro), queda de 13% na base anual e de 9% na base trimestral, “com produção mais fraca impactada principalmente pela menor produção de EPP, devido ao sequenciamento da mina”, explica XP Investimentos, em relatório. A produção de Aranzanzu GEO caiu 5% na comparação trimestral e 4% na anual. Segundo a XP, a menor produção deveu-se principalmente aos preços mais baixos dos metais. O time análise da XP comenta que a EPP foi (novamente) o destaque negativo do trimestre, com queda de produção de -45% na base trimestral e anual. “A produção caiu devido ao sequenciamento da mina em áreas com teor mais baixo”, diz relatório. A produção de San Andres cresceu 16% na comparação com o primeiro trimestre, mas caiu 2% na base anual. A Aura afirmou que algumas de suas iniciativas para melhorar a produção já estão em vigor, e a empresa espera que a produção continue melhorando nos próximos trimestres. Relatório Levante A melhor ação da Bolsa para comprar agora Confira nesse relatório gratuito uma Tese de Investimentos com a melhor ação da Bolsa Brasileira Quero receber Mesmo com a queda da produção, a Aura Minerals espera que a mina Almas aumente a produção comercial no 3T23 e EPP alcance maiores teores de minério em seu sequenciamento de minas nos próximos trimestres. Com base nas iniciativas positivas de longo prazo da Aura (exemplo: o ramp up de Almas e os projetos em andamento Borborema e Matupa), analistas da XP esperam números melhores no médio prazo, mantendo a visão sobre o nome inalterada no momento. O Itaú BBA avaliou a produção sequencialmente menor da Aura neste trimestre como negativa, impactada principalmente pela queda acentuada na produção de EPP, que atingiu seu nível mais baixo de todos os tempos. A empresa espera que a produção melhore no complexo da mina e reiterou sua orientação de produção de 56-64 koz em 2023, o que analistas classificam como desafiador. Como referência, a Aura tem 20 koz produzidas no 1S23 em EPP, o que implicaria taxas de produção de 20 koz por trimestre (versus uma média de 15 koz por trimestre desde 2019). Olhando para o futuro, o BBA espera um aumento na produção consolidada de ouro da Aura, principalmente no segundo semestre de 2023, com a ajuda da entrada em operação da mina de Almas e melhoria da produção em San Andres e EPP. Na visão do banco, os próximos marcos nos quais os investidores irão focar são o início da construção do projeto Borborema e as obras de desenvolvimento/exploração no projeto Matupá. O Itaú BBA reitera recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) e preço-alvo de R$ 50 para ADRs da Aura. |
Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados *