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Aura pode dobrar reservas e surfar alta do ouro: qual será o próximo movimento?

- 29/08/2025 7 Visualizações 6 Pessoas viram 0 Comentários
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A Aura (AURA33) ajustou suas perspectivas de crescimento diante de uma série de projetos estratégicos que podem gerar valor adicional para os acionistas. Entre eles está a realocação da rodovia Borborema, em São Paulo, com potencial para dobrar as reservas da mina, e o estudo de viabilidade da Era Dorada, projeto de mineração de ouro localizado na Guatelmala com previsão de conclusão em 2026.

Entram nessa conta a integração de Serra Grande, em Goiás, programada para o terceiro trimestre deste ano, que traz a possibilidade de melhorias operacionais, além da mineração subterrânea de Almas, no Tocantins, prevista também para 2026, que deve expandir o portfólio de ativos da companhia.

Segundo a XP Investimentos, o preço do ouro continua sendo um fator positivo para a empresa. O aumento das compras da commodity por bancos centrais e investidores em meio às incertezas geopolíticas, a força esperada do metal a partir deste ano, pressões inflacionárias vinculadas ao comércio global e a tendência de desdolarização compõem o conjunto de elementos que mantém a perspectiva favorável para a mineração.

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A corretora observa ainda que a listagem das ações da Aura (AUGO) na Nasdaq, bolsa de valores dos Estados Unidos, proporcionou maior liquidez, ampliando a base de investidores e permitindo a possível inclusão em fundos de índice, conhecidos como ETFs, listados nos Estados Unidos. Esse movimento, dizem os analistas, tende a facilitar a negociação e reduzir uma das principais preocupações dos investidores quanto à acessibilidade do papel.

Com os números da companhia em mãos, os analistas avaliam que o valuation da companhia segue atraente, com múltiplo de valor da empresa sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, conhecido como Ev/Ebitda, projetado para 2026 em quatro vezes, enquanto o preço sobre lucro (P/L) atinge seis vezes. A taxa interna de retorno nominal em dólar (TIR) é estimada em 19%, acima do custo de capital próprio (Ke) de 12,5%.




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