 Um avião da Gol Linhas Aéreas colidiu com um carro de manutenção na pista do Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (11). A aeronave, um Boeing 737 Max 8, estava em procedimento de decolagem rumo a Fortaleza quando o impacto ocorreu. O piloto abortou a decolagem imediatamente, acionando os freios para evitar um acidente mais grave. Segundo a concessionária RIOgaleão, responsável pelo aeroporto, ninguém ficou ferido e o terminal seguiu operando normalmente para pousos e decolagens. Passageiros relatam susto durante a colisão O procurador do Estado do Ceará, Átila de Oliveira, estava a bordo e descreveu em publicação nas redes sociais o momento do impacto. “Deus é grande. Estou no RJ. Na hora da decolagem agora no Galeão, o avião que eu estava COLIDIU com uma viatura. Ainda bem que deu tempo de frear antes do final da pista. Baita susto. Sensação de que nasci de novo”, afirmou. Após o incidente, os passageiros foram desembarcados com segurança. A Gol providenciou um voo extra para Fortaleza para aqueles que optaram por seguir viagem, enquanto outros receberam suporte com transporte, acomodação e alimentação. O momento da colisão foi reportado pelo piloto à torre de controle, que demonstrou surpresa ao receber a informação de que um carro estava na pista. “Na decolagem, trombamos com um carro no meio da pista”, disse o comandante no rádio, em áudio obtido pelo jornal O Globo, após ser questionado três vezes pela operadora da torre antes de receber autorização para aguardar suporte. Ainda não há detalhes sobre possíveis danos à aeronave, mas a Gol informou que está colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido. Cenipa investiga falha na segurança do aeroportoA colisão levanta dúvidas sobre a segurança no Galeão, um dos principais aeroportos do Brasil. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) iniciou a apuração para entender como um veículo foi parar na pista de decolagem. O órgão está coletando dados sobre o caso, preservando evidências e analisando possíveis falhas operacionais. Em comunicado, a Gol afirmou que está à disposição do Cenipa para contribuir com as investigações.
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