A B3 (B3SA3), operadora da Bolsa brasileira, divulgou na noite da última segunda-feira (13) seus dados operacionais referentes ao mês abril que mostraram um aumento de 4% no volume médio diário de negociação de ações (ADTV, na sigla em inglês) na comparação com mês anterior e 6% acima da estimativa do Goldman Sachs para o trimestre. Da mesma forma, as receitas de derivativos de ações aumentaram 36% em relação ao mês anterior, totalizando R$ 80 milhões, 43% acima do ano anterior. “Em uma base trimestral, as receitas estão 18% acima do estimado (+30% em relação ao trimestre anterior e ao ano anterior), com volumes significativamente mais fortes (+26% em relação ao trimestre anterior, 23% acima do estimado) compensando taxas mais fracas do que o esperado (0% em relação ao trimestre anterior, 4% abaixo do estimado)”, explica o banco. Separadamente, as receitas de derivativos (excluindo ações) cresceram 30% em relação ao mês anterior e 45% acima do ano anterior. Já as receitas de derivativos estão 6% acima do estimado, 30% acima em relação ao trimestre anterior e 16% em relação ao ano anterior em uma base trimestral, com melhores volumes compensando taxas mais fracas. Enquanto isso, os volumes sob custódia cresceram 5% em relação ao mês anterior, 16% acima em relação ao ano anterior e os volumes trimestrais estão 2% acima do estimado, totalizando R$ 17,3 bilhões. O segmento de registro também cresceu 20% em relação ao mês anterior, 23% em relação ao ano anterior e ficou 17% acima do estimado para o trimestre. Na unidade de financiamento cresceu 11% em relação ao mês anterior, alta 33% em relação ao ano anterior e 4% acima do estimado para o trimestre. Foram financiados 611 mil veículos, um crescimento de 7% em relação ao trimestre anterior e de 45% em relação ao ano anterior. Na outra ponta, foram vendidos 1,7 milhões de veículos, um aumento de 12% em relação ao mês anterior e 29% em relação ao ano anterior em abril. O Goldman Sachs mantém recomendação neutra para B3 e preço-alvo de R$13, uma vez que a ação está sendo negociada a 13,7 vezes o Preço/Lucro estimado para 2024, enquanto o preço-alvo implica que ela deveria ser negociada a 14,3 vezes o P/L estimado para 2024. Para o banco, os riscos de baixa incluem crescimento de volume mais lento do que o esperado, risco de competição e litígio relacionado a ágio e contingências legais de câmbio. Já os riscos de alta incluem crescimento de volume maior do que o esperado, bem como recuperação mais rápida nos mercados de crédito impulsionando a unidade de valores mobiliários e crescimento mais forte nas vendas de veículos. |
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