![]() A B3 anunciou nesta quarta-feira (28) a exclusão das ações da Azul (AZUL4) de todos os seus índices. A medida foi tomada em conformidade com o Manual de Definições e Procedimentos dos Índices da B3, após a companhia aérea ter protocolado um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, conhecido como Chapter 11. Segundo a B3, a exclusão segue os procedimentos previstos para casos em que empresas listadas enfrentam situações excepcionais, como a solicitação de proteção judicial contra credores no exterior. O objetivo é preservar a integridade e a representatividade dos índices, que servem de referência para investidores institucionais e individuais no Brasil e no exterior. As ações da Azul serão excluídas ao preço de fechamento do pregão regular desta quinta-feira, 29 de maio. A partir desse momento, a participação da companhia nesses índices será redistribuída proporcionalmente entre os demais ativos que compõem as carteiras, com os devidos ajustes técnicos. A decisão impacta diretamente a composição de alguns índices do mercado brasileiro, como IGCX, IBXX, IGCT, IBRA, IVBX, ISEE, ITAG, SMLL, IBXL, IDVR, IBHB, IBBR, IBEP, IBEW, IBBE, IBBC e o principal deles, o Ibovespa (IBOV). Com a saída da Azul dos índices, os valores mobiliários emitidos pela companhia passam a ser negociados sob a classificação de “Outras Condições”. Essa mudança sinaliza ao mercado que os papéis da empresa estão sujeitos a regras diferenciadas de negociação, refletindo o novo cenário de risco após o pedido de Chapter 11. A Azul informou, em comunicado, que a decisão de buscar proteção judicial nos Estados Unidos visa reestruturar suas dívidas e garantir a continuidade das operações. A companhia reforçou que os voos e serviços seguem normalmente, enquanto negocia com credores e busca alternativas para fortalecer sua estrutura financeira. |
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