Com os ativos brasileiros negociando a 7,2 vezes Preço (P)/Lucro (L), o que representa um desconto de 24% em relação à sua média de 5 anos apesar da recente recuperação, o Itaú BBA avalia que o Brasil se destaca em qualidade em relação a outros emergentes, mas carece de momentum de lucros.

O banco vê apenas utilities (serviços de utilidade pública) negociando a um pequeno prêmio em relação à sua média histórica de P/L, enquanto os outros 15 setores estão negociando com desconto.

Nesse contexto, o BBA apontou PRIO (PRIO3), Direcional (DIRR3), Rede D’Or (RDOR3), Suzano (SUZB3), CPFL (CPFE3)e Cyrela (CYRE3) como atrativas.

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos

Segundo as estimativas do banco, a PRIO está negociando com 32% de desconto em relação à média e com retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 36%.

Já a Rede D’Or após revisões positivas está negociando perto de 1 desvio padrão abaixo da média histórica em P/L e Valor da Firma (EV)/ lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

Na mesma linha, a Suzano negocia com 19% de desconto em EV/Ebitda após revisões positivas.

O banco justifica otimismo com CPFL devido ao rendimento de dividendos (dividend yield) de dois dígitos, ROE de 27% e negociando perto de 1 desvio padrão abaixo em P/L e EV/Ebitda.

Enquanto isso, a construtora Direcional (26% ROE e negociando a 7,7 vezes P/L), Cyrela (negocia a 5,7 vezesP/L e 50% de desconto em relação à média).