![]() Com a forte alta dólar ante o real neste mês de junho, chegando a superar o patamar de R$ 5,40, o Bradesco BBI aponta que as petrolíferas juniores serão as ações mais beneficiadas pela desvalorização do real. Isso porque, segundo os analistas do banco, PetroRecôncavo (RECV3), 3R (RRRP3) e PRIO (PRIO3) têm 100% das receitas atreladas ao dólar. Segundo o BBI, a PRIO provavelmente será a que mais captará fluxos, dada a liquidez de suas ações e o fato de exportar toda a sua produção. Por outro lado, vale lembrar que PetroRecôncavo (RECV3), 3R (RRRP3) e PRIO trocam emissões de dívida em real por taxas indexadas ao dólar, o que seria um fator negativo. Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos Para a Petrobras (PETR4) e a Raízen (RAIZ4), por sua vez, “os benefícios realmente dependem se os preços do diesel e da gasolina (e, portanto, os preços do etanol doméstico) serão ajustados de acordo com a desvalorização do real”, comentam os analistas. O banco explica que 28% da receita da Raízen tem exposição ao dólar (sem considerar ajustes), enquanto 15% dos custos estão atrelados a moeda estrangeira. Com ajustes, a exposição ao dólar sobe para 33% da receita. Já para Petrobras, considerando os ajustes de preços, a receita é 100% exposta ao dólar e os custos cerca de 57%. Sem ajustes, a exposição da receita cai para 40%. Confira abaixo a exposição das companhias ao dólar:
** RECV, 3R e PRIO trocam emissões de dívida local por taxas indexadas em dólares americanos |
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