O quarto halving do Bitcoin (BTC), atualização prevista para esta semana que cortará a emissão da criptomoeda pela metade, é visto por muitos players como um catalisador de alta para a moeda. O evento, no entanto, não tem força para mover o preço da cripto sozinha, alertou o Goldman Sachs a clientes. Em nota divulgada neste mês, o banco de investimentos disse que o Bitcoin só subiu após os últimos três halvings por causa das condições macroeconômicos faroráveis. Entre 2012 e 2020, período das últimas três atualizações, os juros estavam estagnados ou abaixo de zero nos Estados Unidos, algo positivo para ativos de risco. Hoje, no entanto, o cenário é diferente. A taxa de juros da maior economia do mundo está na faixa de 5,25% a 5,50% por ano. Por causa dos dados recentes de inflação e emprego, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) só comece a reduzir o patamar a partir do segundo semestre. “Historicamente, os três halvings anteriores foram acompanhados pela valorização do BTC após o evento, embora o tempo necessário para atingir as máximas históricas seja significativamente diferente. Deve-se ter cuidado ao tomar como base esses ciclos anteriores e o impacto, dadas as respectivas condições macro prevalecentes”, disse a equipe do banco. Alguns analistas da indústria cripto também ventilaram a possibilidade de o halving já estar precificado ou que seja um evento “buy the rumor, sell the news” (compre no boato, venda no fato) por causa da alta de preço provocada pela entrada de capital nos ETFs (fundos de índice) à vsita de BTC dos EUA. Para o banco, porém, o desempenho do preço do Bitcoin no médio e longo prazos continuará sendo impulsionado pela dinâmica de oferta e demanda e pelos fluxos nos ETFs. Na manhã desta quarta-feira (17), faltando três dias para o halving, o BTC opera em queda de -1,10%, a US$ 62.290. A principal criptomoeda do mercado entrega perdas de -8% na semana e de -8,30% no mês. O Ethereum (ETH) também cai, enquanto as demais altcoins operam mistas. Além do halving e dos juros, as tensões geopolíticas no Oriente Médio também respigaram no mercado de criptomoedas nos últimos dias. No final de semana, o Bitcoin e as criptos desabaram e chegaram a perder US$ 150 bilhões após o Irã atacar Israel. Confira o desempenho das principais criptomoedas às 10h30:
As criptomoedas com as maiores altas nas últimas 24 horas:
As criptomoedas com as maiores baixas nas últimas 24 horas:
Confira como fecharam os ETFs de criptomoedas no último pregão:
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