![]() O Brasil é um dos mercados prioritários para a NBA (National Basketball Association) no mundo. É o que afirmou Fabio Laudisio, VP de Parcerias Globais de Marketing da NBA Latam, convidado do programa Game Changers. Leia também: Allianz Parque registra recorde de venda de cerveja sem álcool em jogos do Palmeiras Laudisio coloca o Brasil no top 5 dos mercados prioritários, e vê o fuso horário do país como uma “vantagem competitiva” em comparação aos outros territórios onde a liga é transmitida. “Os jogos são em um no primetime para o brasileiro. É o horário que o brasileiro está habituado a ver futebol. Na Europa e na Ásia, de manhã e de madrugada, é mais difícil”, comparou. O VP de Parcerias Globais da NBA elenca dois pilares que tornam o Brasil um mercado importante para a liga norte-americana de basquete: o nível de engajamento com as experiências proporcionadas e com a área digital. “A NBA House é uma delas, o NBA Park que a gente tem em Gramado é outra. As próprias lojas: são 32. A gente viu que muitas vezes o fã da NBA passa pela loja, fica mais de uma hora lá e não necessariamente compra alguma coisa. E está tudo certo. Ele está interagindo com a gente, ele está consumindo NBA, ele está participando das coisas. Então esse é um dos pilares fundamentais que a gente tem aqui no Brasil”, explicou Fabio Laudisio. ![]() “O segundo é a parte parte digital. Hoje a gente tem cinco canais principais (Facebook, Youtube, X, TikTok e Instagram) e a gente tem a preocupação de ter produto para todos esses diferentes públicos da NBA”, complementou. Fabio Laudisio citou uma série criada pela NBA para o público brasileiro que resume a importância destes dois pilares citados por ele: o “NBA na estrada”, cuja primeira temporada foi protagonizada pelos apresentadores do Podpah, Igão e Mitico, e a segunda por Fred Bruno, apresentador do Globo Esporte, programa diário de esportes da TV Globo. Leia também: Programas de sócio-torcedor dos clubes agregam benefícios além dos ingressos “O que é o ‘NBA na estrada’? É o que o fã quer ver. O fã quer ver o backstage, ele quer ver a casa do LeBron, ele quer ver o treino, ele quer ver a cidade que tem os times da NBA. Então a gente pegou quatro influenciadores, dois de basquete, dois não de basquete, mas bastante conhecidos. Na primeira temporada foi o Podpah, essa temporada é o Fred e eles viajam pelos Estados Unidos trazendo exatamente o que o fã quer ver”. Como é o torcedor da NBA no Brasil?No papo com a apresentadora Heloísa Rios, Fabio Laudisio elogiou o nível de engajamento do fã brasileiro – que se comporta na NBA de uma maneira diferente como reage no futebol. “Diria que na parte de engajamento, o Brasil lidera. A gente tem muitas das nossas decisões, principalmente na parte digital, que são tomadas com base em BI. A gente vê que o fã brasileiro participa, engaja, compartilha. Então, nisso, o Brasil é um dos principais mercados do mundo”. O VP de Parcerias Globais acredita que a NBA ganhou outro patamar no Brasil após a criação do escritório da liga em São Paulo, em 2012 – atitude que influenciou todo o ecossistema do esporte para o fã brasileiro. “Se a gente olhar para trás são 13 anos. Nós tínhamos pouco mais de 100 jogos, por exemplo, transmitidos na ESPN. Hoje a gente tem mais de 500 em TV aberta, fechada e streaming. Se você pegar todas as nossas unidades de negócio, lojas, por exemplo, não tínhamos nenhuma. Hoje nós temos 32. Eventos, não tínhamos. Hoje, a gente tem o principal evento de ativação das finais do mundo, que é NBA House”, exemplificou o executivo, acrescentando que a NBA House virou um “case” exportado para os outros territórios onde a NBA atua no mundo. Sobre o Game ChangersGame Changers é um programa de entrevistas com as principais personalidades do esporte que mudaram o jogo em suas áreas de atuação. Acompanhe quinzenalmente novas edições do Game Changers no canal do InfoMoney no Youtube. |
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