A pesquisa foi realizada nas capitais e no Distrito Federal, com destaque para o crescimento entre mulheres, cujo índice subiu de 7% para 9%. Entre os homens, a alta foi de 12% para 14%.

Outro ponto de preocupação é o aumento do uso de cigarros eletrônicos. Em 2024, 2,6% dos adultos relataram utilizar esses dispositivos, sendo o crescimento mais significativo também entre o público feminino. Apesar disso, a Anvisa mantém desde 2009 a proibição da venda, importação e publicidade desses produtos no Brasil.

O Ministério da Saúde reforçou os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que evidenciam o alto custo social do tabagismo. Segundo o levantamento, para cada R$ 1 de lucro gerado pela indústria do cigarro, o governo brasileiro gasta R$ 5 em tratamentos de doenças relacionadas ao fumo.

O estudo associa o tabagismo a enfermidades graves como infarto, AVC e câncer de pulmão, e ressalta a necessidade urgente de políticas públicas mais rigorosas para conter o avanço do consumo de produtos derivados do tabaco no país.