 BRASÍLIA (Reuters) – A provedora de serviços de tecnologia C&M Software, que atende instituições financeiras sem infraestrutura de conectividade, informou nesta quinta-feira que seus serviços foram restabelecidos com autorização do Banco Central após um ataque cibernético. Em nota assinada pelo diretor comercial Kamal Zogheib, a empresa disse que obteve autorização para restabelecer as operações do Pix, sob regime de produção controlada. “Todas as medidas previstas em nossos protocolos de segurança foram imediatamente adotadas, incluindo o reforço de controles internos, auditorias independentes e comunicação direta com os clientes afetados”, disse a nota. O Banco Central informou na véspera que a C&M Software relatou um ataque cibernético aos seus sistemas, afirmando que ordenou o bloqueio do acesso das instituições financeiras à infraestrutura que opera. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso, informou uma fonte da instituição à Reuters. A empresa explicou que foi vítima de uma ação criminosa que envolveu o uso indevido de credenciais de clientes em tentativas de acesso fraudulento, afirmando que colabora ativamente com o BC e a Polícia Civil de São Paulo. A instituição financeira brasileira BMP havia informado à Reuters na quarta-feira que ela e outras cinco instituições sofreram acesso não autorizado às suas contas reserva durante o ataque, ocorrido na segunda-feira.
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