A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também se manifestou sobre as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), na noite de quarta-feira (13). Durante a primeira sessão da corte eleitoral após o suposto atentado ao Supremo, a magistrada assegurou que o Judiciário brasileiro e a Justiça Eleitoral do país continuarão atuando com “destemor” e em defesa da democracia. “Nesse sentido, nós damos continuidade aos nossos trabalhos com a mesma tranquilidade, destemor e, principalmente, comprometimento com a democracia brasileira”, afirmou Cármen Lúcia. “Graves acontecimentos não comprometem o que é mais sério e de nossa responsabilidade, que é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente, como vem se sustentando, em qualquer tipo de dificuldade que possa, de alguma forma, abalar a sua estrutura e dinâmica”, completou a ministra. As explosõesDuas explosões ocorreram em um intervalo de menos de meio minuto em Brasília, no início da noite de quarta-feira (13) A primeira, em um carro estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados, e a segunda, em frente ao próximo ao prédio do STF. O homem identificado como Francisco Wanderley Luiz morreu ao detonar explosivos. Francisco tentou entrar no STF antes das explosões. Ele teria lançado um explosivo sob a marquise do STF e, ao ser abordado por um segurança, exibiu dispositivos presos ao corpo, se deitou e acionou um explosivo posicionado na cabeça. De acordo com o boletim da Polícia Civil, Francisco Wanderley Luiz era conhecido como “Tiu França”. Ele era dono do carro com explosivos e foi candidato a vereador em 2020, pelo PL, em Rio do Sul (SC), mas não se elegeu. Seu veículo tem placa de Santa Catarina. |
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