A Cerradinho Bioenergia, cujo foco está na produção de etanol a partir de cana e milho, encerrou o segundo trimestre desta safra 2023/24, em setembro, com prejuízo líquido de R$ 1,235 milhão, ante lucro líquido de R$ 267,4 milhões no mesmo período do ciclo passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia recuou 59,9%, para R$ 221,7 milhões, e a receita líquida diminuiu 9%, para R$ 1,26 bilhão. A piora dos resultados foi basicamente motivada pela queda dos preços do etanol, e gerou aumento do endividamento e da alavancagem da companhia. A dívida líquida alcançou R$ 2,34 bilhões em 30 de setembro, ante R$ 1,559 bilhão em 31 de março, e a alavancagem subiu de 1,95 vez para 5,01 vezes na comparação. A empresa processou 3,564 milhões de toneladas de cana entre julho e setembro, 3% menos que um ano antes, e a matéria-prima própria representou 42% do total. Já a moagem de milho registrou alta de 40%, para 420 mil toneladas. No total, a produção de etanol aumentou 10%, para 493 mil metros cúbicos.O capex consolidado da CerradinhoBio registrou incremento de 21% nos primeiros seis meses da safra atual ante igual intervalo da temporada passada e atingiu R$ 554,8 milhões. Nessa frente, o destaque é a construção de uma nova planta de etanol de milho em Mato Grosso do Sul, que deverá ser concluída ainda neste ano. Newsletter IM Business Agro Inscreva-se na newsletter e receba análises exclusivas sobre tudo que movimento o universo do agronegócio, além de uma curadoria com o que de melhor aconteceu ao longo da semana
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