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Cientistas decifram pergaminhos queimados que não eram lidos há quase 2.000 anos

- 10/02/2025 10 Visualizações 10 Pessoas viram 0 Comentários
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Pesquisadores anunciaram uma descoberta significativa ao decifrar algumas das primeiras palavras de um pergaminho de Herculano, que foi queimado e enterrado durante a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. A palavra “desgosto”, escrita em grego antigo, foi uma das primeiras a ser traduzida, aparecendo duas vezes em colunas de texto. Essa descoberta marca um avanço no projeto Vesuvius Challenge, que busca desvendar o conteúdo histórico dos pergaminhos carbonizados.

O pergaminho, conhecido como PHerc. 172, é o quinto a ser desenrolado virtualmente usando inteligência artificial e tecnologia de escaneamento. Os pesquisadores estão utilizando raios X e imagens infravermelhas para examinar esses artefatos delicados, que são muito frágeis para serem abertos fisicamente. O desafio tem incentivado a comunidade acadêmica a explorar as informações sobre a antiga Roma e Grécia contidas nos papiros.

A composição química ainda não identificada da tinta fez com que este pergaminho específico fosse mais legível por meio de raios X, e os cientistas acreditam que ele pode conter um ingrediente particular que facilita a leitura. As traduções iniciais são um sinal promissor de que mais informações sobre a cultura e os pensamentos da época podem ser reveladas no futuro.

Além disso, a pesquisa em andamento sobre os pergaminhos carbonizados está ajudando a iluminar a história e a literatura da Antiguidade. A capacidade de decifrar textos que estiveram perdidos por quase dois milênios oferece uma nova perspectiva sobre a vida e a sociedade da época, permitindo que os estudiosos compreendam melhor as ideias e emoções que permeavam a cultura grega antiga.




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