![]() Mês a mês, 2024 vem se consolidando como um ano recorde de pagamentos de dividendos, somando R$ 128,83 bilhões distribuídos aos acionistas até maio – um valor 31% superior ao mesmo período de 2022 e 2023 (que tiveram valores próximos, de R$ 98,35 bilhões e R$ 98,42 bilhões, respectivamente), segundo dados da plataforma Meu Dividendo. Pelo menos um terço desse valor corresponde aos pagamentos da Petrobras (PETR4), que aumentaram de volume em maio, após a estatal distribuir os R$ 11 bilhões da primeira parte de seus dividendos extraordinários, em decisão que custou o cargo do presidente da companhia. Os R$ 36,77 bilhões pagos aos acionistas pela Petrobras foi o maior montante na lista de pagadoras da Meu Dividendo, mas a companhia não é a número um em termos de valor por ação. O destaque de “proventos por ação”, considerando os cinco primeiros meses do ano, ficou com a Comgás, que pagou R$ 12,08 por ação preferencial (CGAS5) e R$ 10,93 por ação ordinária (CGAS3) – valor quatro vezes maior do que os R$ 2,82 distribuídos pela petroleira estatal no mesmo período. Neste ranking, a Petrobras aparece somente em quarto lugar, atrás de Comgás e do Banco do Nordeste (BNBR3), que remunerou em R$ 3,16 cada ação dos investidores. Top 3 “vacas leiteiras” da B3Ao analisar o volume total distribuído por empresa, mais da metade dos R$ 128,83 bilhões foi pago por três empresas brasileiras, já carimbadas como “vacas leiteiras”. A Petrobras aparece em primeiro, com R$ 36,77 bilhões pagos. Na sequência vem o Itaú (ITUB4) (que por pouco não derrubou a petroleira do seu pedestal de dividendeira no fim do primeiro trimestre), com R$ 22,03 bilhões, seguido por Vale (VALE3), com distribuição de R$ 12,43 bilhões. Quando se olha o valor por ação, Petrobras pagou R$ 2,82, seguida por Vale com R$ 2,74 por ação e, depois, o Itaú, com R$ 2,25. Veja o ranking das pagadoras de dividendos até maio
Fonte: Plataforma Meu Dividendo |
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