O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Diogo Abry Guillen, explicou nesta segunda-feira, 17, que a comunicação da instituição pode influenciar a taxa de juros de mercado, aumentando a potência da política monetária. “A expectativa de inflação ajuda a reduzir o custo desinflacionário. Será que a gente consegue reduzir a inflação, sem gerar tanta redução de atividade? Será que as pessoas conseguem acreditar que a inflação vai cair? Esse é um dos jeitos que a comunicação atua, levando a um comportamento mais benigno, com uma dinâmica de desinflação puxada mais pelas expectativas”, afirmou, na live semanal do BC. Masterclass As Ações mais Promissoras da Bolsa Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita O tema da live do BC nesta segunda-feira é “Política Monetária: por que a comunicação é tão importante?”. Guillen destacou que a comunicação da autoridade monetária também deve assegurar a transparência das decisões da instituição. “Quando se tem autonomia e se delega a ação operacional, tem que se prestar contas. A comunicação tem esse papel de explicar o que está sendo feito para trazer credibilidade e legitimidade no processo”, completou. Guillen avaliou que a comunicação do BC não pode perder o “rigor técnico”, mas tem o desafio de alcançar o maior número de pessoas. “Há uma heterogeneidade no entendimento da política monetária. Há pessoas que entendem mais ou menos, que se interessam mais ou menos. Isso reforça a importância de fazermos essa comunicação em camadas, para atingirmos diversos públicos”, acrescentou.
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