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Economia

Consumo deve ficar em segundo plano no 1º trimestre, aponta projeção do Ibevar

- 17/01/2025 2 Visualizações 2 Pessoas viram 0 Comentários
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Os consumidores devem comprar mais no primeiro trimestre de 2025 do que no mesmo período de 2024, mas mantendo o mesmo ritmo do quarto trimestre do ano passado. É o que mostra um levantamento do Ibevar – FIA Business School.

O estudo foi elaborado com dados oficiais coletados pelo FIBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e manifestações espontâneas dos consumidores nas redes sociais a respeito de suas disposições de compra.

Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, explica que os dados refletem o consumo da família brasileira.

“Comparando o primeiro trimestre de 2025 com o quarto de 2024, a primeira abordagem aponta para a estagnação do consumo, ou seja, crescimento igual a zero. Entretanto, o primeiro trimestre de 2025 será melhor do que o mesmo período do ano passado, com um aumento de 3,42%. Para todas as categorias na classificação do IBGE, estima-se expansão”, afirma.

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Veja a pesquisa IBEVAR – FIA Business School por categorias: 

Categorias 1t25 / 4t24 1t25 / 1t24 
Artigos farmacológicos, médicos, ortopédicos e perfumaria 1,13% 9,55% 
Materiais de construção -0,65% 6,87% 
Automóveis, motos, partes e peças  -2,32% 12,80% 
Hipermercados, produtos alimentares, bebidas e fumo -0,12% 2,29% 
Hipermercados e supermercados -0,13% 2,82% 
Tecidos, vestuário e calçados 2,94% 7,83% 
Móveis e eletrodomésticos -2,93% 1,67% 

Serviços

Os levantamentos provenientes das redes sociais classificam o varejo em um número substancialmente maior de segmentos, permitindo uma visão mais detalhada.

A análise também inclui operações de serviços (38 em vez de sete do IBGE). Dos 38 segmentos, 25 apresentam queda do último trimestre de 2024 para o primeiro de 2025, enquanto 13 mostram aumento:

  2025-1T/2024-1T 2025-1T/2024-4T 
Aluguel de Carros -24,05% -20,61% 
Atacadistas -5,36% -9,92% 
Automóveis -4,41% -0,56% 
Bancos de Varejo -5,43% 7,55% 
Bebidas Alcóolicas 5,19% -10,21% 
Beleza e Cosméticos -7,89% -16,66% 
Brinquedos 0,28% -14,44% 
Calçados 1,82% -16,32% 
Casas de Aposta -23,09% 11,35% 
Chocolates -20,83% -1,51% 
Cinema -10,78% 12,89% 
Eletrodomésticos -15,79% -3,21% 
Eletroeletrônicos -3,90% 0,31% 
Farmácias -4,93% 4,03% 
Hotelaria 10,65% -9,02% 
Informática -10,07% -4,87% 
Joalherias 6,95% -19,92% 
Jogos Eletrônicos 1,60% -5,99% 
Livrarias 15,49% 4,47% 
Loterias -19,64% 0,54% 
Market Places -13,06% -0,13% 
Material de Construção -3,38% -0,91% 
Moda 15,17% -13,57% 
Motocicletas -32,94% 21,39% 
Móveis & Decoração 7,09% -3,71% 
Móveis & Eletrodomésticos -19,76% -2,11% 
Óticas -2,01% -4,21% 
Papelarias -8,82% 12,72% 
Passagens Aéreas -6,52% 0,98% 
Passagens de ônibus -10,60% -6,42% 
Restaurantes de Rede -10,13% -2,06% 
Serviços de Delivery -8,52% -1,62% 
Serviços de Entrega -0,46% -4,20% 
Serviços de Streaming de Música -12,66% 10,20% 
Serviços de Streaming de Vídeo -9,32% 5,56% 
Serviços para Animais de Estimação -6,09% -4,96% 
Supermercados -15,91% -9,07% 
Telefonia -6,96% 8,58% 

Inadimplência

“Considerando o aumento de atrasos observado, é razoável esperar uma taxa de inadimplência entre a média (5,37%) e o limite superior (5,70%) do intervalo estimado para o mês de janeiro de 2025”, completa Angelo.

O resultado fica levemente acima da inadimplência de 5,33% de dezembro e abaixo da taxa de 5,43% registrada em março de 2024, último mês do primeiro trimestre do ano passado.




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