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Criador da DiaTV, Rafael Dias revela os bastidores e incertezas antes do lançamento

- 31/05/2025 3 Visualizações 3 Pessoas viram 0 Comentários
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Criador da DiaTV e fundador da Dia Estúdio, Rafael Dias revelou que chorou de medo às vésperas do lançamento da emissora digital, que mistura conteúdos ao vivo e gravados no YouTube.

Em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo, apresentado por Mariana Amaro, ele contou como encarou o desafio de criar uma tecnologia inédita para viabilizar o projeto e os bastidores emocionais por trás do que chama de “televisão como ninguém nunca fez”.

O medo antes da virada

Na véspera da estreia da Dia TV, Rafa estava sozinho em seu apartamento, sem conseguir dormir. “Tava chorando de medo”, contou.

Ele relata que, mesmo sendo o rosto por trás da ideia e da liderança do projeto, sentia-se tomado por insegurança diante da responsabilidade e do risco de lançar algo totalmente novo.

“Nunca tinha ficado tão doido. Eu tava num nível de ansiedade que nunca tinha experimentado na minha vida”, disse.

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Tecnologia que não existia

Segundo ele, criar a Dia TV exigiu um esforço tecnológico inédito. A equipe de tecnologia da Dia precisou desenvolver uma interface para simular uma programação contínua dentro da plataforma.

“A gente fez uma coisa que não existe: uma televisão no YouTube com programação ao vivo e gravada. Isso não é um recurso do YouTube.”

Rafa conta que teve que convencer os próprios programadores a tentarem algo novo. “Falei: vocês me dão uma semana? Só pra gente ver se dá certo?”.

O teste funcionou, e a proposta saiu do papel. “Hoje, a gente já exporta essa tecnologia pra outros canais.”

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A inspiração em Boca Rosa

Rafa lembra que o embrião da Dia TV surgiu após o sucesso da produção de uma websérie com Bianca Andrade, a Boca Rosa.

“Ela deu um depoimento dizendo: ‘a Dia criou a TV Boca Rosa’. Aquilo ficou na minha cabeça”, contou. “Pensei: então posso criar uma televisão pra outras pessoas também.”

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Rafa Dias conta a trajetória da criação da DiaTV à Mariana Amaro no programa Do Zero ao Topo (Divulgação/InfoMoney)

O não de um investidor e a volta por cima

O projeto foi apresentado para investidores, mas nem todos enxergaram o potencial. Um dos retornos mais duros veio com a seguinte frase: “Isso que você está fazendo não tem valor”. Rafa ficou profundamente abalado, mas seguiu em frente.

“Eu voltei pra casa arrasado, achando que nada que a gente faz tem valor. Mas depois entendi que o conteúdo é o nosso ativo.”

Depois de definir o modelo da Dia TV, veio a pergunta: quem vai apresentar os programas? “Eu não queria fazer uma TV com os nomes de sempre”, afirmou.

A ideia era escalar talentos que representassem autenticidade e diversidade. Alguns foram encontrados por indicações, outros por contatos diretos nas redes sociais.

A decisão de trazer nomes como Lorelay Fox, Blogueirinha e Diva Depressão — hoje ícones da grade da emissora — foi essencial para a identidade da nova proposta.

“São pessoas com voz própria, e a gente criou os programas com elas, desde o zero.”

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Conteúdo como ativo principal

O executivo destaca que hoje seu maior patrimônio é o conteúdo que constrói. “O conteúdo é a única coisa que você tem. O conteúdo é o ativo. Não é nem o canal, nem a audiência: é o conteúdo”, afirmou. “E esse conteúdo só é valioso quando é verdadeiro, quando toca nas pessoas.”




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