![]() Criador da DiaTV e fundador da Dia Estúdio, Rafael Dias revelou que chorou de medo às vésperas do lançamento da emissora digital, que mistura conteúdos ao vivo e gravados no YouTube. Em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo, apresentado por Mariana Amaro, ele contou como encarou o desafio de criar uma tecnologia inédita para viabilizar o projeto e os bastidores emocionais por trás do que chama de “televisão como ninguém nunca fez”. O medo antes da viradaNa véspera da estreia da Dia TV, Rafa estava sozinho em seu apartamento, sem conseguir dormir. “Tava chorando de medo”, contou. Ele relata que, mesmo sendo o rosto por trás da ideia e da liderança do projeto, sentia-se tomado por insegurança diante da responsabilidade e do risco de lançar algo totalmente novo. “Nunca tinha ficado tão doido. Eu tava num nível de ansiedade que nunca tinha experimentado na minha vida”, disse. Tecnologia que não existiaSegundo ele, criar a Dia TV exigiu um esforço tecnológico inédito. A equipe de tecnologia da Dia precisou desenvolver uma interface para simular uma programação contínua dentro da plataforma.
Rafa conta que teve que convencer os próprios programadores a tentarem algo novo. “Falei: vocês me dão uma semana? Só pra gente ver se dá certo?”. O teste funcionou, e a proposta saiu do papel. “Hoje, a gente já exporta essa tecnologia pra outros canais.” A inspiração em Boca RosaRafa lembra que o embrião da Dia TV surgiu após o sucesso da produção de uma websérie com Bianca Andrade, a Boca Rosa. “Ela deu um depoimento dizendo: ‘a Dia criou a TV Boca Rosa’. Aquilo ficou na minha cabeça”, contou. “Pensei: então posso criar uma televisão pra outras pessoas também.” ![]() O não de um investidor e a volta por cimaO projeto foi apresentado para investidores, mas nem todos enxergaram o potencial. Um dos retornos mais duros veio com a seguinte frase: “Isso que você está fazendo não tem valor”. Rafa ficou profundamente abalado, mas seguiu em frente.
Depois de definir o modelo da Dia TV, veio a pergunta: quem vai apresentar os programas? “Eu não queria fazer uma TV com os nomes de sempre”, afirmou. A ideia era escalar talentos que representassem autenticidade e diversidade. Alguns foram encontrados por indicações, outros por contatos diretos nas redes sociais. A decisão de trazer nomes como Lorelay Fox, Blogueirinha e Diva Depressão — hoje ícones da grade da emissora — foi essencial para a identidade da nova proposta.
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Conteúdo como ativo principalO executivo destaca que hoje seu maior patrimônio é o conteúdo que constrói. “O conteúdo é a única coisa que você tem. O conteúdo é o ativo. Não é nem o canal, nem a audiência: é o conteúdo”, afirmou. “E esse conteúdo só é valioso quando é verdadeiro, quando toca nas pessoas.” |
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