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Atualidades

Crise climática pode custar R$ 800 trilhões para o globo

- 01/08/2023 247 Visualizações 247 Pessoas viram 0 Comentários

?A era da ebulição global chegou?. Essa fala do secretário-geral da ONU pode ter soado meio exagerada para alguns, mas ficou mais palpável para quem acompanhou a onda de calor que tomou o Hemisfério Norte em julho.

  • Depois de gerar mais de 60 mil mortes na Europa e fazer os bastões de selfies dos turistas derreterem, a projeção financeira da crise climática ficou tensa.

Pelas estimativas da firma de auditoria Deloitte ? uma das maiores do mundo ?, caso os padrões de emissões de carbono atuais sejam mantidos até 2070, as perdas globais totalizarão R$ 841 trilhões.

Contexto: A primeira semana de julho foi a mais quente desde 1979, com a temperatura média global surpreendendo vários analistas. Depois de sucessivos recordes, então, o mês foi considerado o mais quente da história.

Exemplificando os impactos, nos EUArodovias se partiram ao meio, e operários da construção civil passaram a misturar pedras de gelo a massas de concreto para não deixar as vigas racharem.

Em Phoenix, no Arizona, os hospitais tiveram que atender uma multidão de pacientes que se queimaram gravemente após caírem no asfalto. Na Itália, esse asfalto quente também derreteu canos subterrâneos.

As cenas, que renderiam mais um filme para o Christopher Nolan, mostram não só as consequências da crise climática, como os perigos que ela representa para a economia, principalmente no longo prazo.

? Luz no fim do túnel? A expectativa é que o interesse do setor privado possa recuperar o tempo perdido no combate à crise do clima. Ainda que as políticas públicas sejam importantes, para os especialistas, ?quando o mercado de inovação se engaja numa causa, a história muda?.

O que mais é destaque pelo mundo?




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