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Judiciário

Da prisão, Brazão se defende sobre morte de Marielle: “Tinha um ótimo relacionamento”

- 26/03/2024 12 Visualizações 12 Pessoas viram 0 Comentários
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O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) se defendeu da cadeia, por videoconferência, durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que analisa a sua prisão. Brazão está detido na penitenciária federal de Brasília, no complexo penitenciário da Papuda.

Suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes, Brazão afirmou que tinha “uma relação muito boa com a vereadora”. “A gente tinha um ótimo relacionamento. Só tivemos uma vez um embate, onde ela defendia um particular interesse, que eu também defendia.”

O deputado, que ontem foi expulso do União Brasil, foi interrompido pela presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC), quando dizia: “eles tinham que olhar, na verdade, o resultado da CPI das milícias”.

Chiquinho Brazão também era vereador do Rio de Janeiro na época em que Marielle e Anderson foram assassinados, em 14 de março de 2018. O político foi preso no domingo (24), junto com seu irmão Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após delação de Ronnie Lessa, o autor dos disparos. O ex-policial militar, que foi expulso da corporação devido aos assassinatos, entregou às autoridades os mandantes e as circunstâncias do atentado contra Marielle.

Até o momento, sete pessoas foram presas sob a suspeita de envolvimento no crime:
• Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos;
• Élcio de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado na execução e delatou Ronnie Lessa;
• Edilson Barbosa dos Santos, o “Orelha”, apontado como o responsável por desmanchar o caso usado no dia do assassinato;
• Suel, acusado de ceder um carro para Lessa esconder as armas usadas no crime;
• Domingos Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro;
• Chiquinho Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ); e
• Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.




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