O Ibovespa encerrou a última semana em forte alta, avançando 2,50% e fechando aos 141.422 pontos, após registrar mínima em 137.058 e máxima em 142.378 pontos. Assim, renovou o seu topo histórico. O movimento foi sustentado pelo fluxo comprador, com o índice superando resistências importantes e engatando a quarta semana consecutiva de valorização.

No gráfico semanal, o índice permanece acima das médias móveis, reforçando a força da tendência de alta. Para seguir nesse ritmo, será essencial consolidar a quebra das resistências em 141.563/142.378 pontos. Caso consiga, os próximos alvos projetados ficam em 143.980/146.785 e, em um movimento mais longo, na região simbólica dos 150.000 pontos.

Por outro lado, uma reversão só ganha corpo com a perda dos suportes em 140.380/137.970, podendo abrir espaço para correções até 137.058/133.875 pontos. O IFR (14) semanal está em 63,56, em terreno neutro.

Pelo gráfico diário, o Ibovespa fechou a última sessão ainda em alta, mas deixou uma estrela cadente, com sombra superior alongada, sinalizando possível realização após as fortes altas recentes. O índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, embora já com certo afastamento. 

Para dar continuidade à alta, será necessário romper a faixa de 141.563/142.378 pontos, mirando os alvos de 143.995/144.800 pontos. Já pelo lado vendedor, a perda dos suportes em 141.000/140.380 pontos poderia intensificar a correção, com projeções em 139.200/137.058 pontos. O IFR (14) diário está em 67,50, próximo da zona de sobrecompra.

Gráfico de 60 minutos

No intraday, o índice manteve o padrão positivo, negociando acima das médias de 9 e 21 períodos e renovando a região do topo histórico. 

O ponto crucial está na resistência de 142.378 pontos; sua quebra pode impulsionar o fluxo comprador rumo a 142.740/144.065 e depois 144.655/145.250 pontos. 

Do contrário, se perder a faixa de suporte em 141.000/140.380 pontos, o movimento pode atrair força vendedora, abrindo espaço para quedas em direção a 139.200/137.058 e, em um cenário mais longo, até 135.685/133.875 pontos.

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no positivo, com valorização de 0,24%, aos 144.095 pontos. 

O mini-índice segue sustentando movimento altista, fechando acima das médias de curto prazo e acumulando três altas consecutivas. Para esta segunda-feira, a primeira faixa de suporte relevante está em 143.785/143.500 pontos, enquanto a resistência imediata aparece em 144.200/144.660 pontos.

No gráfico de 60 minutos, o ativo também segue acima das médias, reforçando o viés comprador, mas o rompimento das resistências será decisivo para confirmar a continuidade da tendência.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta segunda-feira (01)

Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no positivo, avançando 0,15%, aos 5.467 pontos. 

O contrato mostrou recuperação após as recentes quedas, operando acima das médias no gráfico de 15 minutos. O ponto mais imediato de atenção está no suporte em 5.466/5.457,5, que, se perdido, pode acelerar a pressão vendedora. Para retomar a força compradora, será essencial superar a resistência em 5.475/5.483. 

Já pelo gráfico de 60 minutos, o ativo mostra tentativa de correção, negociando acima das médias, mas ainda dependente de rompimento de resistências para confirmar a tendência.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta segunda-feira (01)

Os contratos de Bitcoin (BITU25), com vencimento em setembro, fecharam a última sessão em forte baixa de 4,05%, cotados aos 591.600 pontos. Foi a segunda queda consecutiva, mantendo o ativo sob pressão e reforçando o viés vendedor no curto prazo.

No gráfico diário, o Bitcoin futuro segue negociando abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que confirma um cenário de fragilidade e abre espaço para continuidade do movimento de queda. O IFR (14) está em 35,53, próximo à região de sobrevenda, sinalizando que o mercado já começa a se aproximar de um ponto de exaustão, embora ainda sem indicar reversão confirmada.

Para que o ativo retome algum fôlego comprador, será necessário superar a faixa de 611.200/627.030 pontos, o que poderia abrir caminho para avanços em 649.485/682.770 e, em cenário mais estendido, até 697.515/708.530 pontos. Por outro lado, a perda da região de 587.930/567.985 pontos pode intensificar a pressão vendedora, levando a alvos em 548.800/508.400 pontos.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (01).

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