O Ibovespa encerrou a última sessão em baixa pelo segundo pregão consecutivo, recuando 0,67% e fechando aos 140.335 pontos, após marcar mínima em 139.625 e máxima em 141.279 pontos. Apesar de ter renovado na semana passada o topo histórico em 142.378 pontos, o índice dá sinais de correção técnica depois da sequência de altas recentes.

No gráfico semanal, o ativo vem de quatro semanas consecutivas de valorização, mas iniciou esta em terreno negativo, embora siga acima das médias móveis. Para confirmar uma continuidade da baixa, será necessário perder os suportes em 139.625/137.970 pontos, o que abriria espaço para quedas até 137.058/133.845 pontos. 

Já para retomar a alta, a quebra das resistências em 141.949/142.378 pontos seria determinante, com projeções em 143.980/146.785 e, em um movimento mais longo, até os 150.000 pontos. O IFR (14) semanal está em 61,01, em região neutra.

No gráfico diário, o índice emendou a segunda sessão negativa, corrigindo após a renovação de topos. Ainda opera acima das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém a tendência principal de alta. Para voltar a subir, será necessário superar a faixa de resistência em 141.563/142.378 pontos, mirando os alvos em 143.995/144.800 pontos. 

Do lado oposto, a perda dos suportes em 140.335/139.200 pontos pode intensificar o movimento de correção em direção a 137.058/133.875 pontos. O IFR (14) diário está em 62,01, próximo da faixa de sobrecompra.

Gráfico de 60 minutos

No intraday, o Ibovespa também fechou em queda, operando abaixo das médias curtas de 9 e 21 períodos. 

Para retomar a alta, precisa vencer as resistências em 140.570/141.280 pontos, o que poderia levar novamente ao topo em 142.378 pontos, com alvos posteriores em 142.740/144.065 e 144.655/145.250 pontos. 

Caso contrário, a perda dos suportes em 139.975/139.200 pontos pode trazer maior pressão vendedora, mirando inicialmente 137.058/136.095 pontos e, em um cenário mais longo, 135.585/133.875 pontos.

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no negativo, em queda de 0,79%, aos 142.500 pontos. 

Após duas sessões de queda consecutiva, o mini-índice voltou a mostrar fraqueza, operando entre as médias de curto prazo no gráfico intradiário. Para esta quarta-feira, a primeira região de suporte relevante está em 142.115/141.615 pontos, enquanto a resistência imediata surge em 142.520/142.870 pontos.

No gráfico de 60 minutos, o contrato passou a negociar abaixo das médias, reforçando o viés corretivo no curto prazo.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta quarta-feira (03)

Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão no positivo, acumulando alta de 0,52%, aos 5.506 pontos. 

O contrato emplacou a terceira alta consecutiva, mostrando reação em meio às baixas recentes. No curto prazo, o ponto de atenção está no suporte em 5.501/5.489, que, se perdido, pode abrir espaço para novas quedas. Para sustentar o movimento positivo, será necessário romper a resistência em 5.515,5/5.522. 

Pelo gráfico de 60 minutos, o cenário mostra força compradora moderada, com o ativo sustentado acima das médias móveis.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta quarta-feira (03)

Os contratos de Bitcoin (BITU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão em forte alta de 3,48%, cotados aos 616.220 pontos. Foi o segundo pregão consecutivo de valorização, movimento que trouxe o ativo acima da média de 9 períodos no gráfico diário e reacendeu a expectativa de novas altas caso consiga superar barreiras técnicas relevantes.

No gráfico, o Bitcoin futuro ainda encontra desafios importantes: a região das médias de 21 e 200 períodos, que agora atuam como resistência imediata. A quebra desses níveis poderia reforçar o fôlego comprador e abrir espaço para avanços mais consistentes. O IFR (14) está em 44,54, em zona neutra, sem indicar excesso de compra ou venda.

Para sustentar o movimento positivo, será necessário romper a faixa de 622.530/627.030 pontos, o que abriria caminho para buscar resistências em 649.485/682.770 e, em cenário mais estendido, 697.515/708.530 pontos. 

Por outro lado, a perda da região de 587.930/567.985 pontos poderia trazer de volta a pressão vendedora, mirando níveis mais longos em 548.800/508.400 pontos.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (03).

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