O Ibovespa encerrou a última sessão em queda de 0,24%, aos 136.355 pontos, após oscilar entre a mínima de 135.587 e a máxima de 137.436 pontos. Mesmo após a correção dos últimos dias, o índice ainda preserva o viés positivo no curto prazo, sustentando-se acima das médias de 9 e 21 períodos e mantendo o radar voltado para o topo histórico em 141.563 pontos.

No gráfico semanal, seguimos em alta acumulada na semana, mas com sinais de perda de fôlego — a presença de uma grande sombra superior no candle indica resistência na faixa atual. Para inverter para baixa, será necessário romper 135.420/134.915, o que poderia levar o índice a 132.440/131.550 pontos. Já para retomar a força compradora, será preciso superar 138.414/140.380, abrindo espaço para o topo histórico. O IFR (14) semanal está em 55,75, em zona neutra.

No gráfico diário, a segunda baixa consecutiva formou um spinning top, padrão que evidencia equilíbrio de forças entre compradores e vendedores. Mantendo-se acima das médias e rompendo 137.912/138.415, o índice pode buscar 139.565/140.380 pontos. No lado oposto, a perda de 135.495/134.530 poderia acionar vendas até 132.140/131.550 pontos. O IFR (14) diário está em 53,86, neutro.

Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o fechamento foi novamente abaixo das médias curtas, reforçando a pressão vendedora no curtíssimo prazo. 

Para retomar a alta, será necessário romper 136.735/137.435, mirando 138.418/139.565 e, depois, 140.380/141.563 pontos. 

Já a quebra de 136.300/135.495 pode levar o índice a 135.115/134.530, com possível extensão até 134.000/132.140.

Minicontratos

Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão em baixa de 0,21%, cotados a 139.400 pontos.

No gráfico de 15 minutos, o primeiro suporte está em 139.220/138.900 pontos, enquanto a primeira resistência se encontra em 139.700/140.270 pontos. 

No gráfico de 60 minutos, o suporte imediato é 139.220/138.450 pontos e a resistência-chave está em 139.800/140.460 pontos.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta sexta-feira (15)

Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão com avanço de 0,36%, cotados a 5.434,5 pontos. 

No curto prazo, o gráfico de 15 minutos mostra um repique técnico após quedas recentes, mas o ativo ainda opera abaixo das médias de 9 e 21 períodos, mantendo a estrutura fragilizada. O primeiro suporte relevante está em 5.432/5.419,5 e a resistência inicial em 5.440/5.449.

Nos 60 minutos, o cenário é neutro, com o ativo entre as médias móveis e dependendo do rompimento de 5.450/5.455,5 para ganhar tração compradora.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta sexta-feira (15)

Os contratos futuros de Bitcoin para julho (BITQ25) encerraram a última sessão em forte queda de 4,07%, cotados a 642.340 pontos, em um movimento que recolocou o ativo abaixo de níveis técnicos importantes e reforçou o viés vendedor no curto prazo.

No gráfico diário, o preço voltou a ser negociado abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando perda de força compradora e possibilidade de continuidade das baixas. O IFR (14) está em 47,67, sugerindo um cenário neutro, mas com espaço para novas quedas caso pressões vendedoras se intensifiquem.

Para que o ativo volte a sinalizar recuperação, será necessário romper a faixa de 672.000/686.515 pontos, abrindo caminho para buscar 695.595/697.355 e, em um cenário mais altista, 728.485/751.540 pontos. Já pelo lado vendedor, a perda do suporte em 632.020/617.900 pontos pode levar a quedas até 590.910/578.660 e, em extensão, 559.025/540.135 pontos.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (15).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.