O Ibovespa fechou a última sessão com alta discreta de 0,14%, aos 133.151 pontos, após oscilar entre a mínima de 132.681 e a máxima de 134.232 pontos. Apesar da segunda alta consecutiva, o movimento ainda não é suficiente para alterar a estrutura técnica dominante, que permanece baixista. Desde que cravou o topo histórico em 141.563 pontos, o índice tem mostrado dificuldade para sustentar avanços, especialmente por continuar negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos.

No gráfico semanal, o Ibovespa segue pressionado. Para que o movimento de baixa se intensifique, será preciso romper a região de 131.550 pontos — nível que, se perdido, pode levar o índice às zonas de suporte em 130.000 e 127.220 pontos. Para inverter esse cenário, o índice precisaria romper com consistência a faixa entre 134.367/135.780 pontos, mirando posteriormente a região de 140.380 pontos. O IFR (14) semanal está em 50,16, dentro de uma zona neutra.

Já no gráfico diário, mesmo com a alta da última sessão, o comportamento técnico ainda inspira cautela. A presença de uma sombra superior expressiva no candle indica resistência por parte dos vendedores. A tendência segue de baixa e o índice segue abaixo das médias curtas. Para tentar uma virada, o Ibovespa precisa superar 134.367/135.780 pontos, o que abriria espaço para avanços rumo a 136.520 e 137.255 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 132.140/131.550 pontos pode destravar um movimento mais forte de queda, com alvo em 130.190 pontos. O IFR (14) diário está em 42,06, também em zona neutra.

Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o Ibovespa fechou sua segunda sessão seguida em alta, operando entre as médias de 9 e 21 períodos.

Para dar continuidade ao movimento positivo, o índice precisa romper a resistência em 133.715/134.000 pontos, o que poderia impulsionar compras até 134.367/135.785 pontos, com alvos mais longos em 137.255/138.385 pontos.

Caso a pressão vendedora retorne, será necessário romper o suporte em 132.980/132.040 pontos, o que pode abrir caminho para quedas até 131.550/130.835, com possível extensão até 130.190/129.250 pontos.

Minicontratos

Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a sessão de ontem com alta de 0,18%, aos 133.520 pontos, mas ainda dentro de um movimento lateralizado.

O mini-índice subiu levemente na última sessão, mas manteve o comportamento lateral dos últimos dias. A oscilação permanece contida entre faixas bem definidas de suporte e resistência, com o preço operando abaixo das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. O suporte mais imediato está em 133.465/133.075, enquanto a primeira resistência aparece em 133.650/133.825 pontos.

No gráfico de 60 minutos, o ativo permanece entre médias, sem força clara. Uma quebra dos 134.085/134.650 pontos pode destravar novo fôlego comprador, enquanto a perda dos 133.075/132.600 pontos pode acelerar o movimento de baixa.

• Confira o que esperar para o mini-índice nesta quarta-feira (06)

Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, fecharam mais uma vez no campo negativo, registrando baixa de 0,31%, aos 5.541,5 pontos.

No curto prazo, o ativo mostra fragilidade ao encerrar sua terceira sessão consecutiva de queda. Pelo gráfico de 15 minutos, o mercado segue pressionado, e o suporte imediato em 5.538,5/5.531,5 pontos deve ser observado de perto no pregão de hoje. Para reagir, será preciso romper 5.551/5.565 pontos, faixa que pode abrir espaço para alvos mais altos.

Já no gráfico de 60 minutos, o viés segue negativo, com o ativo também abaixo das médias e sinalizando possível continuidade da correção. A eventual retomada da alta depende da superação da faixa de 5.551/5.573 pontos.

• Confira o que esperar para o minidólar nesta quarta-feira (06)

Na última sessão, os contratos futuros de Bitcoin (BITQ25), com vencimento em julho, encerraram o pregão em queda de 0,84%, aos 633.680 pontos. O movimento reforça o viés de cautela observado nos últimos dias, com o ativo mantendo-se abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que sinaliza fragilidade na tentativa de retomada da alta.

Apesar da correção mais moderada, o cenário técnico ainda inspira atenção. Para que o ativo retome um fluxo comprador mais consistente, será essencial romper a faixa de resistência e médias, localizada entre 657.385/676.070 pontos. A superação dessa região abriria espaço para novos alvos em 686.515/695.595, com potencial esticamento até 697.355/728.485 pontos.

Por outro lado, o suporte mais imediato está na faixa de 632.020/617.900 pontos, que vem sendo testada com frequência. A perda desse nível pode acelerar o movimento de baixa, mirando 590.910/578.660 e, em último caso, 559.025/540.135 pontos.

O Índice de Força Relativa (IFR 14) recuou para 44,32, ainda em uma zona neutra.

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (06).

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